Campanha ‘Juntos Nos Cuidamos’ da Alepe esgota vagas em menos de 24 horas
Lançada nesta segunda-feira (23), a campanha “Outubro Rosa e Novembro Azul: Juntos nos Cuidamos”, promovida pela Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), esgotou, em menos de 24 horas, as mais de 3 mil vagas disponibilizadas gratuitamente para a população e servidores da instituição. A ação, que se estende até 1º de novembro, manterá em atendimento apenas o ambulatório do pé diabético, serviço extra voltado para pacientes com complicações provocadas pelo diabetes.
Embora a procura pelo ambulatório do pé diabético também seja expressiva, já contabilizando mais de 160 atendimentos, a Alepe manterá a oferta de 50 vagas pela manhã, das 8h ao meio-dia, e 50 vagas à tarde, das 14h às 16 horas, até 1º de novembro.
As especialidades relacionadas à prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama e de próstata foram as mais procuradas nesses dois dias de campanha, além das áreas de odontologia, oftalmologia e consultas médicas.
“A grande procura pelos serviços indica que a Alepe acerta ao disponibilizar atendimento médico à população. A Casa está cada vez mais mobilizada para assegurar saúde aos servidores e prestar serviço de qualidade à sociedade. Parabéns à Superintendência de Saúde e muito obrigado aos valorosos parceiros desta empreitada que promove a disseminação de informações, prevenção e autocuidado. Vamos seguir trabalhando em novos projetos voltados para a saúde e bem-estar”, compromete-se o presidente da Alepe, deputado Álvaro Porto.
A campanha “Juntos nos Cuidamos” oferece gratuitamente consultas e exames nas áreas de odontologia, mastologia, urologia, ginecologia, clínica médica, endocrinologia, cardiologia, neurologia, oftalmologia, fonoaudiologia, exames de prevenção e laboratoriais, além de práticas integrativas de autocuidado e bem-estar.
A ação é uma iniciativa da Superintendência de Saúde e Medicina Ocupacional (SSMO) da Alepe em parceria com a Fundação Altino Ventura, Prefeitura do Recife, Universidade Maurício de Nassau (Uninassau) e Fecomércio (Federação do Comércio Varejista de Pernambuco) que inclui o Sesc e Senac.
Inoperância do governo Raquel Lyra é destacada pela oposição em plenário
A deputada e líder da oposição Dani Portela (PSOL-PE), aproveitou o espaço da tribuna da Assembleia Legislativa de Pernambuco nesta terça-feira (24) para tecer críticas à gestão Raquel Lyra. Em sua fala, Dani Portela pontuou a ausência de políticas públicas em defesa das vidas das mulheres, na educação, na saúde e na segurança pública.
Em discurso feito pequeno expediente, alguns parlamentares governistas destacaram feitos da economia de Pernambuco nestes últimos 10 meses. Segundo o Tesouro Nacional, com a gestão atual, o Estado alcançou o primeiro lugar no Nordeste, em controle e economia de custeio da máquina pública em 2023.
Segundo a líder da oposição, tal economia foi possível a partir da ausência do Estado em políticas públicas. “É muito fácil falar em economia quando não se executa nem o orçamento que está previsto e aprovado do Governo anterior. Na Secretaria da Mulher, por exemplo, não foi executado nem um terço do orçamento previsto, aumentando o número de violência, feminicídio crescendo, os equipamentos sendo desmontados, metade ainda dos cargos vagos”, enfatizou a deputada.
Sobre o setor da saúde, Portela relembrou, a título de exemplo, que a reforma do Hospital da Restauração somente está prevista para 2026, além de ter mencionado o atraso e as contradições das questões referentes ao piso da enfermagem. “Falta gestão, falta presença do Governo do Estado nas mais diversas áreas. Até agora não se respondeu o que vai ser feito com o Colégio Americano Batista. A primeira parcela foi de R$16 milhões pagos para algo que nem se anunciou o que será”, criticou.
A deputada também destrinchou um cenário nebuloso envolvendo o programa “Juntos pela Segurança”. Anunciado desde abril deste ano e com lançamento ocorrido em julho, o programa deveria ter seu plano divulgado no fim de setembro. Dani Portela resgatou que, de um empréstimo aprovado pela ALEPE, de R$3.4 bi, um montante de R$900 milhões foi direcionado para a implementação inicial do programa, além dos recursos enviados pelo Governo Federal no início deste mês, também voltados para a Segurança. “Quase um ano de gestão, e até agora nada. Se marcou a data de lançamento inúmeras vezes, se fez um evento de apresentação no Centro de Convenções para dizer que não tinha programa nenhum para o estado que apresenta cinco das cidades mais violentas do Brasil!”, destacou.
“É muito fácil falar que vai bater metas, mas eu quero saber quais são as propostas e programas do Governo do Estado. O que está chegando aqui é obra do Governo Lula, dinheiro do Governo Federal que está fazendo muito por Pernambuco. Mas é preciso uma governadora que tenha gestão para executar esse dinheiro que está vindo!”, cobrou Dani Portela.
Antônio Moraes convoca audiência pública na Alepe para dirimir dúvidas sobre projeto que combate a mosca de estábulo
A Comissão de Constituição, Legislação e Justiça (CCLJ) da Assembleia Legislativa decidiu promover uma audiência pública na próxima semana para discutir o projeto de lei de autoria do deputado Antônio Moraes que estabelece regras mais rígidas para a utilização, comercialização e transporte de adubo orgânico no Estado, além de disciplinar a aplicação de defensivos agrícolas. Presidente da CCLJ, Moraes apresentou a proposta visando a proteção dos animais contra a praga da “mosca de estábulo”, que vem atacando rebanhos em vários municípios da Zona da Mata e Agreste de Pernambuco.
Embora já tenha sido aprovado pela CCLJ, o projeto de lei recebeu novas emendas e voltou à pauta. A intenção do presidente da comissão, ao convocar a audiência pública, é dirimir todas as dúvidas para assegurar a aprovação em plenário. Para isso, serão convidadas várias entidades ligadas à agropecuária no Estado, além de representantes de órgãos oficiais, com a Secretaria de Agricultura, Adagro, CPRH e Ministério Público.
“Esse projeto já foi amplamente discutido. Mas como ainda há quem tenha questionamentos, queremos aprofundar ainda mais a discussão, ouvindo todos os segmentos diretamente envolvidos”, explicou Moraes, acrescentando que a intenção é resolver também um problema de saúde pública, já que além dos rebanhos, animais domésticos e até algumas pessoas já sofreram ataques da mosca de estábulo.
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