Caged registra criação de 241,7 mil postos de trabalho em fevereiro. Recife lidera no NE

Abertura de empregos caiu 26,4% em relação ao mesmo mês do ano passado Prejudicada pela desaceleração econômica e pelo fechamento de vagas no comércio, a criação de emprego formal caiu em fevereiro. Segundo dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), da Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia, 241.785 postos de trabalho […]

Abertura de empregos caiu 26,4% em relação ao mesmo mês do ano passado

Carteira de trabalho digital.


Prejudicada pela desaceleração econômica e pelo fechamento de vagas no comércio, a criação de emprego formal caiu em fevereiro. Segundo dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), da Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia, 241.785 postos de trabalho com carteira assinada foram abertos no último mês. O indicador mede a diferença entre contratações e demissões.

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Em relação a fevereiro de 2022, houve queda de 26,4%. No período, tinham sido criados 328.507 postos de trabalho, nos dados sem ajuste, que não consideram declarações entregues em atraso pelos empregadores. Apesar da desaceleração em relação a fevereiro do ano passado, continua a haver melhora em relação a dezembro, quando haviam sido fechados 440.669 postos. Em janeiro, foram criados 84.571.

Considerando os meses de janeiro e fevereiro, foram abertas 326.356 vagas. Esse é o resultado mais baixo para os dois primeiros meses do ano desde a reformulação do Caged, em 2020. A comparação considera os dados com ajustes, quando o Ministério do Trabalho registra declarações entregues fora do prazo pelos empregadores e retifica os dados de meses anteriores. A mudança da metodologia não torna possível a comparação com anos anteriores a 2020.

Setores
Na divisão por ramos de atividade, quatro dos cinco setores pesquisados criaram empregos formais em fevereiro. A estatística foi liderada pelos serviços, com a abertura de 164,2 mil postos, seguido pela construção civil, com 40.380 postos a mais. Em terceiro lugar, vem a indústria (de transformação, de extração e de outros tipos) com a criação de 22.246 postos de trabalho.

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O nível de emprego aumentou na agropecuária, com a abertura de 16.284 postos. Somente o comércio, pressionado pelo fechamento de vagas temporárias típico do início de ano, extinguiu empregos com carteira assinada no mês passado, com o fechamento de 1.325 vagas.

Destaques
Nos serviços, a criação de empregos foi puxada pelo segmento de administração pública, defesa e seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, com a abertura de 90.381 postos formais. A categoria de Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas abriu 29.026 vagas.

Na indústria, o destaque positivo ficou com a indústria de transformação, que contratou 37.190 trabalhadores a mais do que demitiu. Em segundo lugar, ficou o setor de água, esgoto, gestão de resíduos e descontaminação, que abriu 1.672 vagas.

As estatísticas do Caged, não detalham as contratações e demissões por segmentos do comércio. A série histórica anterior, que vigorou até 2020, separava os dados do comércio atacadista e varejista.

Regiões
Todas as regiões brasileiras criaram empregos com carteira assinada em fevereiro. O Sudeste liderou a abertura de vagas, com 110.575 postos a mais, seguido pelo Sul, com 63.309 postos. Em seguida, vem o Centro-Oeste, com 29.959 postos. O Nordeste abriu 23.164 postos de trabalho. Após dois meses consecutivos extinguindo empregos formais, o Norte criou 12.456 vagas formais no mês passado.

Na divisão por unidades da Federação, todas registraram saldo positivo em fevereiro. Os destaques na criação de empregos foram São Paulo (+65.356 postos), Minas Gerais (+26.983) e Paraná (+24.081). Os menores crescimentos ocorreram no Amapá (+139 postos), Alagoas (+160) e Roraima (+220).

Edição: Juliana Andrade

Recife foi a capital que mais criou empregos com carteira assinada no Nordeste

Dados do Caged divulgados nesta quarta-feira (29) mostram, ainda, que a capital pernambucana é a 13º colocada entre as 100 cidades que apresentaram os maiores saldos

O Recife foi a capital do Nordeste que mais criou empregos com carteira assinada em fevereiro, com saldo de 1.936 vagas. O número mantém a escalada de aumento de sua base de postos de trabalho formais, atingindo o volume de 532.305 empregos ativos. O cenário foi bastante positivo em âmbito nacional. No ranking das 100 cidades que apresentaram os maiores saldos positivos no país, o Recife passou da 34ª posição em janeiro para o 13º lugar em fevereiro. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta quarta-feira (29).

“Emprego é um indicador que está sempre no nosso radar porque é um medidor estratégico do bem estar econômico e social de uma cidade. Então, a atenção do trabalho é fazer a economia manter uma estrutura sólida para movimentar o mercado de trabalho, seja por meio de investimentos públicos, nas parcerias com o setor privado ou melhorando o ambiente de negócios para as empresas ampliarem as contratações. É isso que a gestão do Prefeito João Campos vem construindo pensando nos empregos”, detalhou a secretária de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação, Joana Portela Florêncio.

O saldo apresentado no segundo mês de 2023, o Recife teve 16.669 contratações e 14.733 desligamentos. Em janeiro, a marca de empregos criados foi de 1.093, fazendo o saldo acumulado do ano chegar a 3.029 postos de trabalho. Nos últimos 12 meses, período de março de 2022 a fevereiro de 2023, o Recife apresenta um saldo positivo de 25.256 vagas, crescimento de 4,98%. Desde janeiro de 2021, início da gestão João Campos, já são quase 59 mil empregos criados.

De forma setorial, o segmento de Serviços foi o que obteve melhor resultado positivo em fevereiro, com contratação de 10.922 profissionais e aumento de 0,73% em comparação com o primeiro mês do ano. Homens foram maioria nas contratações registradas no Recife em janeiro. Foram 9.742 contra 6.927 de mulheres. A faixa etária de de 30 a 39 anos foi a que mais ocupou postos de trabalho, com 4.713 , seguida pela que tem 25-29 anos, com 235. No recorte por escolaridade, a predominância foi de profissionais com o ensino médio completo (10.951).

Na região Nordeste, o Recife ficou em 1º lugar entre as capitais com maior saldo de empregos com carteira assinada. Aqui, seguem os saldos das capitais nordestinas:

Recife: 1.936

Fortaleza: 1.656

Aracaju: 788

Salvador: 732

Maceió: 565

João Pessoa: 557

Natal: 538

São Luís: 488

Teresina: 299



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