Secretário diz que Arco Metropolitano é prioridade na gestão de Raquel Lyra

Sem Arco Metropolitano e com estradas deficientes, a economia tem sido prejudicada, diz secretário.
Guilherme Cavalcanti, secretário de Desenvolvimento Econômico/Andréa Rego Barro

Os entraves causados por uma malha viária deficiente e pela ausência de solução de celeridade para a BR-101 é uma das principais preocupações do governo Raquel Lyra quando o assunto é mobilidade. Por esta razão, destravar o Arco Metropolitano será uma das metas de sua gestão, de acordo com o secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Guilherme Cavalcanti.

O governo espera conseguir na atual gestão executar, ao menos, as obras do Trecho 2, ao Sul, que conecta o Cabo de Santo Agostinho à BR-408. Na opinião do secretário, para ativá-lo será necessária a conclusão do projeto executivo e do licenciamento. “E dependendo do quanto consigamos ser efetivos no licenciamento e na licitação, podemos terminá-lo nesta gestão. É uma obra de dois a três anos de execução, tem cronograma apertado, mas é viável”, diz.

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A dificuldade maior em relação ao Arco está no Trecho 1, ao Norte, que liga Goiana à BR-408. “Nesse trecho o desafio é achar uma alternativa de locacional. O estudo precisa ser concluído e feito tanto sob à luz da sustentabilidade ambiental, quanto da viabilidade econômica.  E o que perseguimos neste momento é a conclusão desse estudo para subsidiar um debate público que é necessário e legalmente previsto, feito sobre bases realista”, disse.

Arco Metropolitano
Traçado do Arco Metropolitano ao Norte tem desafio locacional/Foto: divulgação

De acordo com Cavalcanti, o trânsito da BR-101 tem levado empresários a repensar investimentos em Pernambuco. “As grandes empresas estão planejando suas rotas logísticas considerando trechos entre Goiana e Fortaleza e Suape e Salvador”, diz. Ele lembra que, entre Salvador e Fortaleza, o único trecho da BR-101 que passa por dentro de uma metrópole fica justamente em Pernambuco.

 Na opinião de Guilherme Cavalcanti, isso tem contribuído para um certo entrave econômico. “O seccionamento de nossa malha viária, pela ausência de solução de celeridade e de rapidez da via da Br-101, está estrangulando nossa economia. E não tenha a menor dúvida de que isso tem conexão com alto índice desemprego no estado”.

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Para combater o desemprego, o secretário defende a retomada da agenda de obras, porque a gestão passada priorizou uma agenda fiscalista e de austeridade fiscal, ficando devedora de investimentos em estradas. Embora se diga defensor da austeridade fiscal, Guilherme Cavalcanti sustenta que a gestão do PSB deixou que as estradas se deteriorassem. “Não tivemos investimentos nos últimos anos”.

“Temos aqui uma rede rica de em empreendedores que toma risco e que investe e temos ainda um olhar de fora para Pernambuco, de gente ainda interessada no estado. Mas paramos de atender à demanda mínima necessária ao crescimento da economia”, ressalta. Guilherme Cavalcanti assume ainda a missão de estreitar a interlocução com o empresariado. “O diálogo com o setor produtivo não era tratado como prioridade”, diz, garantindo que agora será.

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