Limite de público e proibição de música desagrada empresários de eventos

Por Juliana Albuquerque Um novo passo rumo à retomada das atividades do setor de eventos em Pernambuco acontece a partir da próxima segunda (5), com o anúncio, feito pelo Governo de Pernambuco, na manhã desta sexta (2), de novas flexibilizações. Entre os destaques anunciados, o retorno dos eventos sociais, proibidos desde 25 de janeiro deste […]

Por Juliana Albuquerque

Um novo passo rumo à retomada das atividades do setor de eventos em Pernambuco acontece a partir da próxima segunda (5), com o anúncio, feito pelo Governo de Pernambuco, na manhã desta sexta (2), de novas flexibilizações. Entre os destaques anunciados, o retorno dos eventos sociais, proibidos desde 25 de janeiro deste ano, mas ainda com a proibição de música ao vivo.

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“Ainda é uma flexibilização muito incipiente a partir do momento em que se libera eventos sociais apenas para 50 pessoas, o que levanta a questão se com esse quantitativo se torna viável economicamente para o setor. Além disso, o fato de não poder ter música ao vivo, sem explicar o critério para a manutenção dessa restrição, não tem o menor sentido. É preciso olhar o setor como um todo e os músicos precisam trabalhar”, argumenta a presidente da Associação Brasileira de Empresas de Eventos de Pernambuco (Abeoc-PE), Tatiana Marques.

A ampliação do público de 50 para 100 pessoas de eventos corporativos, segundo Marques, contudo, foi vista com bons olhos pelo setor. “É como se a luz acessa fosse de 20V e tivesse passado para uma voltagem de 40. É uma ampliação importante rumo à retomada do nosso setor, um dos mais penalizados desde o início da pandemia”, argumenta a presidente da Abeoc.

Quem também esperava ampliações mais significantes para o setor, foi o presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes de Pernambuco (Abrasel-PE), André Araújo. De acordo com ele, uma hora a mais no funcionamento atual não é o suficiente para reverter os prejuízos acumulados pelo segmento após tanto tempo de restrições. “Esperávamos que fosse um pouco mais extensa a flexibilização do horário em função da queda abrupta que houve na taxa de contaminação e de leitos disponíveis. Mas de qualquer forma, é um avanço que deve ser compartilhado com ainda permanência de uso de máscara, distanciamento social e uso permanente álcool em gel. Assim, pouco a pouco vamos avançando na busca desse ritmo de avançar para reconquistar nosso direito ao trabalho”, revelou o presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes de Pernambuco (Abrasel-PE), André Araújo.

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