PE é o 2º estado com maior geração de empregos do NE; Recife é a melhor capital

Pelo segundo mês consecutivo, Pernambuco atingiu, no último mês de setembro, a maior geração de postos de trabalho do Nordeste. Com 18.864 novas carteiras assinadas, o estado teve o segundo maior saldo de empregos do Brasil, atrás apenas de São Paulo. Os números de setembro representam um aumento de mais de 21% em relação ao […]
Carteira de trabalho digital. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Carteira de trabalho digital. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Pelo segundo mês consecutivo, Pernambuco atingiu, no último mês de setembro, a maior geração de postos de trabalho do Nordeste. Com 18.864 novas carteiras assinadas, o estado teve o segundo maior saldo de empregos do Brasil, atrás apenas de São Paulo. Os números de setembro representam um aumento de mais de 21% em relação ao mês de agosto deste ano. Os dados são do Novo Caged, divulgados nesta segunda-feira (30) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). No acumulado dos nove primeiros meses do ano, são 43.934 empregos gerados. É o quinto mês consecutivo com saldo positivo na criação de vagas formais.

Para a governadora Raquel Lyra (PSDB), os resultados são animadoras. “Pernambuco é uma terra de oportunidades e esse resultado só confirma o nosso potencial de crescimento. Desde janeiro, temos trabalhado diariamente para fazer as mudanças que nosso Estado precisa e o resultado do Caged de setembro, junto com os quatro meses anteriores, aponta que estamos no caminho certo. Emprego e renda são componentes fundamentais para a mudança que Pernambuco quer e já está fazendo”, afirmou.

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O estado teve ainda o terceiro maior crescimento do país no número total de trabalhadores com emprego formal, de agosto para setembro. Todos os cinco grandes setores produtivos em Pernambuco tiveram saldo de empregos positivo no mês de setembro de 2023. O resultado foi puxado, principalmente, pela Indústria (7.334), Serviços (5.655) e Agropecuária (2.985). Em seguida, vieram Comércio (2.558) e Construção (332).

“O resultado é animador não apenas porque Pernambuco continua gerando mais empregos a cada mês, mas também porque demonstra a consistência da retomada econômica, com o fortalecimento em diversos setores. Podemos destacar, por exemplo, o setor de Serviços, o segundo maior responsável pelas contratações de setembro, com crescimento de 58% em relação ao mês de agosto. Na mesma direção, o setor de Comércio apresentou aumento expressivo na criação de postos de trabalho, com 73% a mais do que no mês anterior”, afirma a secretária em exercício da Secretaria de Desenvolvimento Profissional e Empreendedorismo de Pernambuco (SEDEPE), Cristiane Andrade.

Recife foi a capital do Nordeste que mais gerou vagas

O Recife segue entregando um ambiente de negócios favorável ao emprego formal. No mês de setembro, a cidade registrou o maior saldo do ano na criação de postos de trabalho com carteira assinada, se posicionando na liderança do Nordeste nesse indicador. Foram 4.378 postos de trabalho formal, superando o melhor resultado anterior (em agosto foram 2.497). Com esse resultado, a capital pernambucana atingiu 14.848 novas vagas criadas nos nove primeiros meses deste ano. Desde o início da gestão João Campos, em janeiro de 2021, já foram criados 71.075 empregos com carteira assinada e em plena atividade na capital pernambucana. Os números são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta segunda-feira (30).

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“O Recife planejou e vem executando investimentos públicos importantes na cidade e o nosso esforço tem se voltado para fazer com que o setor privado também participe desse movimento. Então tudo que a gente busca para simplificar, desburocratizar e mostrar as oportunidades de investir na cidade tem garantido às empresas um ambiente seguro para realizar aportes e, consequentemente, formalizar empregos. É mais um mês que a gente supera o número de empregos com carteira assinada na cidade e que consolida a nossa posição como a melhor cidade para se fazer negócios do Nordeste”, destacou a secretária de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação do Recife, Joana Portela Florêncio. De acordo com os dados divulgados, o Recife atingiu um estoque de empregos formais de 544.124 pessoas empregadas com carteira assinada

Os números do mês são o resultado de 19.037 admissões e 14.659 desligamentos. Para se ter ideia da performance do Recife em setembro, o saldo supera em mais de 75% a melhor marca obtida até então, que era de 2.497 em agosto. Os setores de Serviços (2.654) e Comércio (1.131) foram os maiores responsáveis pelo resultado positivo do Recife em setembro, com a abertura de 3.785 das novas vagas na cidade, com destaque para vendedores em lojas e mercados.

Isto representa mais de 85% dos empregos gerados na capital pernambucana em setembro, reflexo da abertura de novos empreendimentos, como redes de supermercados, e da contratação temporária para as vendas de fim de ano. Todos os outros três setores tiveram saldo positivo no mês passado: Indústria (323), Construção (206) e Agropecuária (64).

Das 4.378 vagas criadas em setembro, 57,38% foram ocupadas por homens (2.512) e 42,62% por mulheres (1.866). Por grau de instrução, as maiores contratações foram de trabalhadores com ensino médio completo: 3.486. Já em relação a idade, a faixa etária com maior número de carteiras assinadas foi a entre 18 a 24 anos: 1.714.

Veja ranking do Nordeste no saldo de empregos formais (Caged – setembro de 2023):

Recife – 4.378

Fortaleza – 4.369

Salvador – 2.119

João Pessoa – 1.947

Teresina – 1.613

Maceió – 1.501

Natal – 1.295

São Luís – 1.012

Aracaju – 820

Brasil: Caged registra criação de 211,7 mil postos de trabalho em setembro

Após subir em agosto, a criação de emprego formal caiu em setembro. Segundo dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, 211.764 postos de trabalho com carteira assinada foram abertos no último mês. O indicador mede a diferença entre contratações e demissões.

A criação de empregos caiu 23,4% em relação ao mesmo mês do ano passado. Em setembro de 2022, tinham sido criados 278.023 postos de trabalho, nos dados com ajuste, que consideram declarações entregues em atraso pelos empregadores.

Nos nove primeiros meses do ano, foram abertas 1.599.918 vagas. Esse resultado é 26,6% mais baixo que no mesmo período do ano passado. A comparação considera os dados com ajustes, quando o Ministério do Trabalho registra declarações entregues fora do prazo pelos empregadores e retifica os dados de meses anteriores. A mudança da metodologia do Caged não torna possível a comparação com anos anteriores a 2020.

Apesar da desaceleração em setembro, o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, manteve a projeção de criação de 2 milhões de postos de trabalho neste ano. Ele, no entanto, não descartou a possibilidade de uma variação para baixo, com o número ficando em 1,9 milhão.

Segundo o ministro, as medidas de estímulo à economia tomadas pelo governo e a queda de juros pelo Banco Central levarão algum tempo para produzirem efeitos sobre a economia real. “A reorganização dos processos leva tempo maior que o nosso desejo. O mundo real é mais lento que as vontades de governos”, declarou.

Setores


Na divisão por ramos de atividade, todos os cinco setores pesquisados criaram empregos formais em setembro. A estatística foi liderada pelos serviços, com a abertura de 98.206 postos, seguidos pelo comércio, com 43.465 postos a mais. Em terceiro lugar, vem indústria (de transformação, de extração e de outros tipos), com a criação de 43.214 postos de trabalho.

O nível de emprego aumentou na constrição civil, com a abertura de 20.941 postos. Mesmo com a pressão pelo fim da safra de vários produtos, a agropecuária criou 5.942 vagas no mês passado, puxada pela colheita da cana-de-açúcar no Nordeste.

Destaques


Nos serviços, a criação de empregos foi puxada pelo segmento de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, com a abertura de 41.724 postos formais. A categoria de administração pública, defesa e seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais abriu 20.383 vagas.

Na indústria, o destaque positivo ficou com a indústria de transformação, que contratou 41.952 trabalhadores a mais do que demitiu. Em segundo lugar, ficou a indústria extrativa, que abriu 1.082 vagas.

As estatísticas do Caged apresentadas a partir 2020 não detalham as contratações e demissões por segmentos do comércio. A série histórica anterior separava os dados do comércio atacadista e varejista.

Regiões


Todas as cinco regiões brasileiras criaram empregos com carteira assinada em setembro. O Sudeste liderou a abertura de vagas, com 82.350 postos a mais, seguido pelo Nordeste, com 75.108 postos. Em seguida, vem o Sul, com 22.330 postos. O Norte abriu 16.850 postos de trabalho, e o Centro-Oeste criou 14.793 vagas formais no mês passado.

Na divisão por unidades da Federação, todas as 27 registraram saldo positivo. Os destaques na criação de empregos foram São Paulo (+47.306 postos), Pernambuco (+18.864) e Rio de Janeiro (+17.998). Os números mais baixos de abertura de vagas foram registrados no Amapá (+1.027), em Roraima (+763) e no Acre (+360).

NOVO CAGED

O Novo Caged é um método de geração de estatísticas do emprego formal que capta informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial) e do sistema Empregador Web. A partir dos dados reunidos, é possível calcular a subtração entre o número de admissões e o de demissões ocorridas em um determinado período, obtendo-se o saldo (positivo ou negativo) de postos de trabalho formal.

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