Bolsonaro teria recebido informações da Abin paralela, indica PF

Segundo uma publicação do portal UOL, a Polícia Federal (PF) teria identificado indícios de que o ex-presidente Jair Bolsonaro, teria recebido informações do suposto esquema de espionagem ilegal na Agência Brasileira de Inteligência (Abin), que ficou conhecido como “Abin paralela”, que na época foi dirigida por Alexandre Ramagem. A PF já teria apresentado os elementos […]
Polícia Federal teria identificado indícios de que o ex-presidente Jair Bolsonaro, teria recebido informações da chamada ‘Abin Paralela’. Foto: Tânia Rêgo/ Agência Brasil

Segundo uma publicação do portal UOL, a Polícia Federal (PF) teria identificado indícios de que o ex-presidente Jair Bolsonaro, teria recebido informações do suposto esquema de espionagem ilegal na Agência Brasileira de Inteligência (Abin), que ficou conhecido como “Abin paralela”, que na época foi dirigida por Alexandre Ramagem.

A PF já teria apresentado os elementos da investigação para a Procuradoria-Geral da República (PGR) e para o Supremo Tribunal Federal (STF). Novas provas ainda devem ser colhidas a partir das buscas feitas nos endereços de Ramagem e de Carlos Bolsonaro, filho do ex-presidente.

Dossiês e documentos produzidos pela Abin paralela teriam sido impressos e entregues ao Palácio do Planalto durante o governo Bolsonaro, de acordo com as provas obtidas pela PF.

Segundo o portal, as informações foram somadas às provas já apuradas de um inquérito anterior, que apontou as interferências da família Bolsonaro na PF, enquanto Jair era presidente.

“Abin paralela”

De acordo com a Polícia Federal, uma organização criminosa se infiltrou na Abin, com o intuito de espionar adversários do ex-presidente Jair Bolsonaro, sua família e pessoas próximas, com ajuda do software FirstMile. Esse esquema ilegal de espionagem, sem aval da Justiça, ocorreu contra autoridades, jornalistas e advogados durante o governo do ex-presidente.

Entre as autoridades monitoradas pelo software espião: os ministros do STF, Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes; o ex-presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia, além do ex-governador do Ceará Camilo Santana, atual ministro da Educação.

Polícia Federal do Rio de Janeiro

Ramagem foi apontado como responsável por imprimir duas listas de inquéritos eleitorais que estavam em tramitação na PF do Rio de Janeiro, em fevereiro de 2020, reforçando as suspeitas de que Jair Bolsonaro tentava pressionar para ter controle da Superintendência da PF do Rio na época.

A investigação, portanto, aponta que Ramagem teria fornecido ao ex-presidente as informações sigilosas da PF do Rio. Essas informações teriam sido passadas para Ramagem por algum integrante da PF no estado. A identidade deve ser descoberta com a checagem dos acessos ao sistema da própria Polícia Federal.

Foi nesta época que a PF do Rio de Janeiro conduzia um inquérito eleitoral sobre as declarações de bens do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente. Foi concluído que não houve crime.

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