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Lucas Radd: Pirâmide de Maslow – como utilizar o método que elenca prioridades das necessidades do indivíduo para se organizar financeiramente

* Por Lucas Radd Com toda a certeza, você já ouviu falar, de diversas maneiras, sobre como deve organizar suas finanças pessoais para que evite passar sufoco em determinado momento. Seja com a contratação de um consultor financeiro, à realização de um curso ou, dentre outros, com a famosa agenda para controle. E claro que não […]
Lucas Radd
Foto: acervo pessoal / divulgação

* Por Lucas Radd

Com toda a certeza, você já ouviu falar, de diversas maneiras, sobre como deve organizar suas finanças pessoais para que evite passar sufoco em determinado momento. Seja com a contratação de um consultor financeiro, à realização de um curso ou, dentre outros, com a famosa agenda para controle. E claro que não existe um modo só, que seja o único correto ou mais indicado, mas há sim, a necessidade de ter uma forma de se organizar financeiramente para que não se corra riscos ou se tenha surpresas, evitando o endividamento.

E, além de métodos comuns e geralmente utilizados, existem outras formas que podem ajudar a entender e de que forma podemos elencar prioridades, por exemplo, o conceito da Pirâmide de Maslow. Calma, não confunda com sistema de pirâmide. A teoria, criada pelo psicólogo Abraham Maslow e publicada em 1943 em seu livro “A Teoria da Motivação Humana”, pressupõe que as ações humanas nascem de uma motivação inata, para atender às suas necessidades e são ordenadas de maneira hierárquica, que, segundo ele, são divididas em cinco categorias começando pelas fisiológicas, na sequência segurança, afeto, estima e as de auto realização.

Hoje, o conceito não é utilizado apenas na avaliação da vida pessoal do indivíduo, mas, passou a ser destacado no ambiente corporativo. Muito porque, a pirâmide organiza, por ordem de prioridade, todas as necessidades básicas humanas. Ou seja, um colaborador só estará motivado a buscar as necessidades de estima, quando as fisiológicas, de segurança e de afeto estiverem contempladas.

Um outro setor em que o conceito pode ser empregado é no das finanças pessoais. Muito porque ele pode nos ajudar e guiar na priorização dos nossos gastos, pois elenca alguns fatores como prioritários, num formato de pirâmide. Primeiro a subsistência, depois a segurança. Só a partir daí iremos para gastos que vão avançar no campo dos desejos, autoestima e realização pessoal.

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Garantir o básico para subsistir e depois disso trabalhar com o que é “desejável” é algo que deve permear a formação de qualquer orçamento. O importante é entender que se não houver a garantia da subsistência e da segurança para uma família, ou empresa, tampouco irá ser útil qualquer gasto feito em outras camadas da pirâmide, como relacionamentos, estima ou auto-realização. 

Apesar de ser muito compartilhado nas redes sociais, o meme “devendo e luxando”, retrata a priorização equivocada. De que adianta comprar um celular de R$ 5 mil ou viajar para o nordeste para “luxar”, se o seu nome irá continuar no Serasa, e continuará recebendo ligação de cobrança do banco?

Não se deve subestimar a importância dessas camadas do topo da pirâmide, mas deve-se respeitar a priorização a fim de garantir a ordem com que as despesas sejam priorizadas. Ou seja, parafraseando um ditado brasileiro famoso “primeiro a obrigação, depois a diversão”.

Esse modelo também pode ser importante para ser utilizado na relação empresa com seus colaboradores. Já que, normalmente, são pessoas que possuem diferentes níveis de satisfação, e o conceito ajuda a entender como pensa cada um em relação às metas pessoais e financeiras.

* Lucas Radd é sócio-fundador e CEO da Rufy

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