Dino diz que caso Marielle Franco será resolvido ‘integralmente em breve’

A poucos dias de deixar o Ministério da Justiça e Segurança Pública para tomar posse no Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Flávio Dino, disse nesta quinta-feira (21/12), que a investigação sobre a morte da vereadora vereadora Marielle Franco (Psol-RJ) e de seu motorista Anderson Gomes será elucidado “em breve”. “No dia 2 de janeiro […]
O ministro Flávio Dino fez a declaração aconteceu durante evento da pasta para a assinatura da entrega de 700 viaturas ao estados e balanço de gestão do Ministério da Justiça no ano de 2023. Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil
O ministro Flávio Dino fez a declaração aconteceu durante evento da pasta para a assinatura da entrega de 700 viaturas ao estados e balanço de gestão do Ministério da Justiça no ano de 2023. Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil

A poucos dias de deixar o Ministério da Justiça e Segurança Pública para tomar posse no Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Flávio Dino, disse nesta quinta-feira (21/12), que a investigação sobre a morte da vereadora vereadora Marielle Franco (Psol-RJ) e de seu motorista Anderson Gomes será elucidado “em breve”.

“No dia 2 de janeiro disse que nós iríamos elucidar definitivamente o caso Marielle Franco. E hoje alguém pergunta decorrido 1 ano, as investigações avançaram. É claro que eu não controlo inquérito, não tenho a honra de ser policial. Eu quero reintegrar e cravar, não tenham dúvida, o caso Marielle em breve será integralmente elucidado”.

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A vereadora do Rio de Janeiro, Marielle Franco, foi assassinada no dia 14 de março de 2018. Foto: Câmara Municipal do Rio de Janeiro

A declaração aconteceu durante evento da pasta para a assinatura da entrega de 700 viaturas ao estados e balanço de gestão do Ministério da Justiça no ano de 2023.

Evento

No evento, Dino admitiu ser necessário melhorar a execução dos recursos financeiros do Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP). Segundo o ministro, em 2022, a pasta conseguiu repassar R$ 1,1 bilhão do fundo para que governos estaduais investissem em projetos na área de segurança pública e prevenção à violência. Contudo, faltando pouco mais de uma semana para o fim do ano, o fundo ainda dispõe de mais de R$ 3 bilhões em caixa.

“Nos esforçamos muito para executar bem o Fundo Nacional de Segurança Pública. Infelizmente, ainda temos um represamento de recursos bastantes expressivo”, comentou Dino ao apresentar a jornalistas um balanço preliminar das ações que o ministério realizou este ano.

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De acordo com os dados apresentados, apenas por intermédio do ministério, o governo federal investiu cerca de R$ 18 bilhões em ações em prol da melhoria da segurança pública. O que, segundo Dino, contribuiu para a melhoria de vários indicadores, como uma esperada redução dos homicídios dolosos da ordem de 5,7% em comparação ao ano passado.

Além do aparelhamento das forças federais (Polícia Federal; Polícia Rodoviária Federal; polícia penal federal) e federativa (Força Nacional), o investimento de R$ 18 bi inclui o apoio federal às forças de segurança dos estados e municípios (Polícias Militares, Civis e guardas municipais), aos quais o ministério entregou, este ano, 1.429 viaturas e o equivalente a cerca de R$ 364 milhões em equipamentos.

No total investido estão incluídos os R$ 1,1 bi do Fundo Nacional de Segurança Pública citados por Dino. Em maio deste ano, quando o montante parado totalizava R$ 2,4 bi, o ministro chegou a dizer que o problema era resultado de “marcos normativos errados preteritamente editados” que o ministério estava tentando corrigir com a publicação, em março deste ano, de uma portaria que flexibilizava as regras para os estados gastarem o dinheiro.

“É muito importante que o conjunto de entes federativos foquem nesta temática, pois fecharemos o ano com mais de R$ 3 bilhões disponíveis [no fundo]. Precisamos colocar estes recursos para funcionar”, alertou Dino, dizendo ser preciso “melhorar o índice de eficiência” da execução dos recursos também do Fundo Nacional Penitenciário (Funpen).

“Infelizmente, por uma série de razões legislativas e normativas, temos uma tendência de declínio do Fundo Nacional Penitenciário, acrescentou o ministro ao referir-se ao mecanismo criado em 1994 com a finalidade de financiar e apoiar as atividades e os programas de modernização e aprimoramento do sistema penitenciário nacional.

*Com informações da Agência Brasil

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