Paulo Dantas instala Grupo de Trabalho de Combate ao Crime da Braskem

O governador Paulo Dantas (MDB) repercutiu nesta quinta-feira (21/12) o resultado da operação da Polícia Federal que recolheu documentos na Braskem após os crimes ambientais cometidos em Maceió. A operação “Lágrimas de Sal” foi deflagrada nesta manhã e cumpriu 14 mandados judiciais de busca e apreensão em Maceió, Rio de Janeiro e Aracaju. “Estamos atentos […]
Paulo Dantas enfatizou que o Governo de Alagoas instalou um Grupo de Trabalho de Combate ao Crime da Braskem para acompanhar as investigações e trabalhar pela reparação dos danos causados à população alagoana. Foto: Reprodução/Twitter

O governador Paulo Dantas (MDB) repercutiu nesta quinta-feira (21/12) o resultado da operação da Polícia Federal que recolheu documentos na Braskem após os crimes ambientais cometidos em Maceió. A operação “Lágrimas de Sal” foi deflagrada nesta manhã e cumpriu 14 mandados judiciais de busca e apreensão em Maceió, Rio de Janeiro e Aracaju.

“Estamos atentos à operação e acompanhando de perto o trabalho da PF. São muito graves as suspeitas de omissão e até falsificação de documentos pela Braskem para se manter indevidamente explorando o solo alagoano”, afirmou o governador Paulo Dantas, em uma postagem nas redes sociais. Paulo tem se mostrado ativo na busca pelo ressarcimento dos danos ao Estado, municípios e aos moradores da região afetada.

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Paulo Dantas diz que tem se mostrado ativo na busca pelo ressarcimento dos danos ao Estado, municípios e aos moradores da região afetada. Foto: Thiago Sampaio/Agência Alagoas

Paulo Dantas enfatizou que o Governo de Alagoas instalou um Grupo de Trabalho de Combate ao Crime da Braskem para acompanhar as investigações e trabalhar pela reparação dos danos causados à população alagoana. “Não vamos deixar esse crime impune, sem que a Braskem pague por ele em todas as dimensões da Justiça”, disse o governador.

A Braskem é responsável por um gigantesco crime ambiental após mais de 40 anos de extração de sal gema em Maceió. O rompimentos das minas provocou o afundamento de ruas e casas, a destruição de milhares de imóveis e a desocupação de cinco bairros da capital. Mais de 60 mil pessoas foram impactadas diretamente com a necessidade de remoção. No dia 10 deste mês, o teto da mina 18 cedeu dentro da Lagoa Mundaú, acelerando o afundamento de parte do solo no Mutange.

A empresa também está sendo investigada por crimes ambientais pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal. Fora isso, precisa apresentar resposta na próxima semana ao Tribunal de Contas da União após os prejuízos no patrimônio da União.

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