Empresas de olho no aumento da demanda do mercado livre de energia

A expectativa é de que cerca de 23 mil empresas do Nordeste possam migrar para o mercado livre a partir de 2024
Diretor comercial da Urca Trading, Roni Wajnberg, diz que a empresa está se preparando para um boom do mercado livre. Foto: Divulgação

A partir de janeiro de 2024, os clientes que consomem, em alta tensão, menos que 500 quilowatts (kW) de energia poderão fazer parte do mercado livre – formado pelos consumidores que podem escolher a quem vão comprar energia. A expectativa do mercado é de que cerca de 160 mil empresas passem a consumir nesta modalidade e, por isso, comercializadoras de energia estão se preparando para este novo boom. No Nordeste, este potencial mercado seria de cerca de 23 mil empresas, segundo um levantamento feito pela 2W.

“Estes potenciais clientes são hotéis, supermercados, postos de gasolina, todos ligados em alta tensão”, comenta o diretor comercial da Urca Trading, Roni Wajnberg. A Urca Trading pertence ao Grupo Urca Energia. A primeira coisa que chama a atenção e estimula a migração para o mercado livre é a redução de 20% a 30% da conta de energia que estes consumidores podem ter,  comparando com os preços praticados pelas distribuidoras. 

- Publicidade -

“Este desconto gera um recurso que pode movimentar a economia, ser reinvestido no próprio negócio, ampliando os investimentos da empresa”, explica Roni. Geralmente, estes clientes têm uma conta de energia que fica em torno de R$ 10 mil. 

A Urca Trading está realizando um investimento de R$ 5 milhões para se adequar o  futuro aumento da demanda, o que já está ocorrendo no mercado livre. “Os recursos do investimento foram empregados em tecnologia – incluindo o desenvolvimento e gestão de um software – investimento em pessoal e marketing”, resume Roni. 

A migração para o mercado livre de energia representa uma grande oportunidade para cerca de 23 mil consumidores na região Nordeste que antes estavam restritos ao mercado cativo. As empresas que quiserem manter seu desenvolvimento precisam pensar em garantir a sua energia de formas sustentáveis”, diz o Head de Desenvolvimento de Negócios da 2W no Nordeste, Rodrigo Silveira.  E este mercado já está aquecendo.

- Publicidade -

Nas últimas duas semanas, três hotéis em Alagoas aderiram ao mercado livre com a 2W. Foram eles: o Coqueiros Express Hotel, em Maceió, que projeta economizar R$ 188 mil, utilizando a partir de agora energia limpa e com isso, evitando a emissão de 44 toneladas de CO2 na natureza; o Hotel Sete Coqueiros, também localizado na capital alagoana, que vai ter uma economia estimada em R$ 655 mil e, por último, o Marinas Maceió Hotel, que pretende economizar R$ 415 mil com a conta de energia.

Rodrigo Silveira, da 2W Ecobank, afirma que cerca de 23 mil empresas podem migrar para o mercado livre a partir de janeiro de 2024. Foto: Divulgação

A migração para o mercado livre

A saída do mercado cativo – aqueles em que os consumidores são obrigados a comprar a energia de uma única distribuidora – para o mercado livre leva, no mínimo seis meses. O consumidor interessado em fazer essa migração tem que avisar a distribuidora que vai deixar de comprar a energia dela seis meses antes do aniversário do contrato de fornecimento. Geralmente, as empresas tem um contrato de fornecimento de energia que é renovado automaticamente com as distribuidoras, caso as empresas não se pronunciem.

Dos 160 mil potenciais clientes que podem entrar no mercado livre, cerca de 10,5 mil empresas já fizeram o pedido de migração. “Nós cuidamos de tudo para o cliente, toda a parte burocrática, como entrar em contato com a distribuidora, substituir o medidor, fazer a operação junto à Câmara de Comercialização de Energia (CCEE)”, afirma Roni. Quem vai para o mercado livre, passa a comprar a energia de uma comercializadora. A energia é mais barata porque paga menos encargos setoriais e a negociação da compra de energia é realizada pelas comercializadoras que tentam comprar mais barato. No mercado cativo, a comercialização é feita por períodos de longo prazo, mais burocrático e todos os prejuízos das distribuidoras são repassados ao consumidor cativo.

A maior parte das distribuidoras de energia do País foram privatizadas no início dos anos 2000 e, na época, foi dito que depois os consumidores cativos iam ter concorrência na venda deste serviço, o que não ocorreu até hoje. A expectativa do mercado é de que, a partir de 2026, poderão entrar no mercado livre os clientes comerciais que usam a baixa tensão estimados entre 12 milhões a 13 milhões de empresas pequenas. E que em 2028, poderiam entrar para o mercado livre mais 80 milhões de clientes em baixa tensão residencial. “Depois disso, vai ficar parecido com o mercado de telecomunicações e o cliente vai escolher a quem comprar energia, adquirindo a melhor oferta de acordo com a sua necessidade”, comenta Roni, que trabalhou um tempo na área de telecomunicações, quando ela passou por um processo de abertura do mercado.

Leia também

Aneel propõe R$ 37,2 bilhões para conta que banca subsídios na tarifa de energia

Casa de eventos no Bairro do Recife, Mirante do Paço abre suas portas

Por enquanto, aproveitando o momento de crescimento do mercado livre e a oportunidade de ter mais economia aliada a sustentabilidade com créditos de carbono e novos investidores, diversas empresas da Região Nordeste estão aderindo ao mercado livre de energia através da 2W Ecobank, uma das principais comercializadoras de energia limpa do país. Atualmente o Nordeste possui cerca de 23 mil empresas já poderiam migrar para o mercado livre de energia. Os benefícios deste ambiente de contratação incluem potencial economia na tarifa, migração para energia renovável, maior controle e uso mais eficiente do recurso. Indústria em geral, Supermercados, Comércio Varejista e Atacadista e Condomínios, são exemplos de setores para os quais a migração é bastante vantajosa. “A migração para o mercado livre de energia representa uma grande oportunidade para cerca de 23 mil consumidores na região Nordeste que antes estavam restritos ao mercado cativo. As empresas que quiserem manter seu desenvolvimento precisam pensar em garantir a sua energia de formas sustentáveis. Temos o objetivo de empoderar os consumidores e conceder a eles o poder de escolha, proporcionando descontos atrativos de até 30%, sem a necessidade de qualquer investimento por parte do cliente. Essas novas empresas que migram para o mercado livre de energia estão a partir de agora fazendo parte do ecossistema sustentável”, ressalta Rodrigo Silveira, Head de Desenvolvimento de negócios da 2W na região Nordeste (foto).

  • Nas últimas semanas, a 2W expandiu mais uma vez o número de clientes na região Nordeste chegando à marca de 218 Unidades Consumidoras (171 clientes) na primeira semana de novembro, um crescimento de 110% desde janeiro/2023. Diversas empresas estão em busca do ambiente de contratação livre de energia, principalmente dos setores de hotéis e supermercados, além de empresas de cerâmicas. Em Alagoas, três redes de hotéis aderiram ao mercado livre com a 2W nas últimas semanas. O “Coqueiros Express Hotel”, em Maceió, migrou para o mercado livre e projeta economizar R$ 188 mil, utilizando a partir de agora energia limpa e com isso, evitando a emissão de 44 toneladas de CO2 na natureza. O “Hotel Sete Coqueiros”, também localizado na capital alagoana, aderiu as práticas sustentáveis e irá economizar R$ 655 mil com energia e evitar a emissão de 225 toneladas de CO2 na natureza. Já o “Marinas Maceió Hotel”, irá economizar R$ 415 mil com energia e evitar a emissão de 140 toneladas de CO2 na natureza.
  • Em diversos estados novas empresas de diferentes setores de atividade aderiram ao mercado livre de energia com a 2W Ecobank com destaque para redes de supermercado. No Rio Grande do Norte, quem migrou com a 2W para o mercado livre foi a rede de “supermercados Cidade Atacadão”, com lojas nas cidades de Parnamirim e Mossoró e que a partir de agora irá economizar cerca de R$ 2,3 milhões com energia, utilizando energia renovável e evitando com isso a emissão de aproximadamente 414 toneladas de CO2 na natureza. Na Bahia, a “Clínica de Radiologica de Feira de Santana”, terá uma economia de R$ 792 mil, utilizando a partir de agora energia renovável oriunda de fontes eólicas e solares. Com isso, a clínica irá evitar a emissão de aproximadamente 178 toneladas de CO2 na natureza. Na Paraíba, a “ELO Central de Logística e Transporte”, localizada no município de Alhandra, a margem da BR-101, irá economizar R$ 392 mil com energia e evitar a emissão de 140 toneladas de CO2 na natureza. Já em Sergipe, a “Cerâmica Batula”, da cidade de Itabaiana, aderiu ao mercado livre e irá economizar cerca de R$ 142 mil reais a partir de agora utilizando energia limpa e renovável e com isso evitando a emissão de 48 toneladas de CO2 na natureza.

A 2W Ecobank conta com dois parques eólicos na região Nordeste, um já em operação e outro ainda em construção. O Projeto Eólico Anemus (fotos), inaugurado no último mês de outubro e localizado nos municípios de Currais Novos e São Vicente, no Rio Grande do Norte, tem capacidade de 138,6 MW, e o Projeto Eólico Kairós, em Icapuí, no Ceará, que terá capacidade de 261 MW, está em construção e deve entrar em operação no primeiro trimestre de 2024. O complexo terá 58 aerogeradores. Na fase de construção, foram gerados cerca de 800 empregos, entre diretos e indiretos. “A 2W Ecobank chega aonde ninguém mais chega no Brasil. Estamos presentes em todos os Estados, não apenas nas capitais, mas também no interior de cada um desses estados nordestinos. A 2W não vende apenas desconto na fatura de energia das empresas, a 2W quer ser o gerador de novas receitas para as empresas. Nosso negócio está direcionado para qualquer cliente do grupo A que tenha gastos a partir de R$ 10 mil com energia elétrica. Essa categoria abrange um amplo segmento de clientes, incluindo indústrias de médio e grande porte como, shopping centers, universidades, supermercados, padarias, hospitais, postos de gasolina, academias, entre outros. Com a maior abertura do mercado livre de energia prevista para 2024, assim como já acontece em outros países mais desenvolvidos, os consumidores poderão acessar os benefícios de preços competitivos e liberdade de negociação, ampliando suas opções e maximizando a eficiência de suas operações”, diz Rodrigo Silveira da 2W.

De acordo com os dados da CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica), a 2W Ecobank foi a varejista que mais cresceu nos últimos 12 meses no país, tanto em volume de energia como também em número de clientes e unidades consumidoras migradas por comercializadoras varejistas. A 2W Ecobank, comercializadora no mercado livre de energia e geradora de energia renovável, atingiu a marca de 1 mil clientes em sua carteira de clientes varejistas no Brasil. Apenas em 2023, a companhia adicionou 603 novos clientes à base, crescendo 152% em comparação com o fechamento de 2022, o que reflete o posicionamento da 2W Ecobank como referência entre pequenas e médias empresas brasileiras que procuram soluções alternativas de energia renovável e sustentável mais barata.

A 2W Ecobank está democratizando o acesso à energia renovável no Brasil com soluções inovadoras e tecnológicas, focadas nas pequenas e médias empresas do Brasil. Sua estratégia multicanal inclui a maior plataforma de venda do setor elétrico, com um grande time de consultores presentes em todos os estados brasileiros. A empresa oferece soluções de energia com interface digital, telemetria, eficiência energética e serviços financeiros, conectando energia, finanças e sustentabilidade. A 2W Ecobank é muito mais do que energia e leva informação e sustentabilidade para ajudar a sociedade a alcançar um consumo mais consciente, limpo e inteligente.

  • EMPRESAS que já podem migrar para o mercado Livre de energia (por UF):

AL:  1 mil

BA: 6 mil

CE: 5 mil

MA: 1,5 mil

PB: 1 mil

PE: 3,5 mil

PI: 1 mil

RN: 3 mil

SE: 800

- Publicidade -
- Publicidade -

Mais Notícias

- Publicidade -