Dólar fecha semana em R$ 5,148 e Bolsa cai 1,47%

Nesta sexta-feira (3), o dólar teve a maior alta diária desde 10 de novembro, quando subiu 4% num único dia
dólar
Apesar da alta de hoje, o dólar acumula queda de 2,5% em 2023. Foto: Valter Campanato / Agência Brasil

Num dia de nervosismo no Brasil e nos Estados Unidos, o dólar teve a maior alta diária desde novembro e voltou a fechar acima de R$ 5,10. A bolsa de valores caiu pela terceira vez seguida e fechou no menor nível em quase um mês.

O dólar comercial encerrou esta sexta-feira (3) vendido a R$ 5,148, com alta de R$ 0,102 (+2,03%). A cotação chegou a operar próxima da estabilidade durante a manhã, mas passou a disparar por volta das 10h30. Após passar boa parte da tarde em torno de R$ 5,12, a moeda acelerou nas duas horas finais de negociação e fechou na máxima do dia.

- Publicidade -

A moeda norte-americana teve a maior alta diária desde 10 de novembro, quando tinha subido 4% em um único dia. O dólar está no maior valor desde 23 de janeiro, quando tinha fechado em R$ 5,19. Apesar da alta de hoje, a divisa acumula queda de 2,5% em 2023.

O dia também foi tenso no mercado de ações. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 108.523 pontos, com recuo de 1,47%. O indicador atingiu o menor nível desde 5 de janeiro, influenciado pelas bolsas norte-americanas, que também caíram, e por papéis de mineradoras e de bancos.

Dois fatores contribuíram para as turbulências no mercado. A divulgação de que a economia norte-americana criou 517 mil empregos fora do setor agrícola em janeiro foi mal recebida pelos investidores internacionais. Isso porque o bom desempenho do mercado de trabalho aumenta a possibilidade de o Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano) elevar os juros básicos em 0,5 ponto percentual na próxima reunião após ter subido a taxa em 0,25 ponto na última quarta-feira (1º).

- Publicidade -

Uma eventual aceleração no aperto monetário nos Estados Unidos pressiona para cima o dólar em todo o planeta. Países emergentes, como o Brasil, são bastante afetados.

No cenário interno, o mercado financeiro foi afetado por uma declaração de ontem (2) do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em que ele indicou a possibilidade de rever a autonomia do Banco Central (BC) após o fim do mandato do presidente do órgão, Roberto Campos Neto. Além disso, a indicação, feita após a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), de que a taxa Selic (juros básicos da economia) ficará em 13,75% ao ano por mais tempo que o previsto desestimula investimentos na bolsa de valores.

* Com informações da Reuters

Leia também:

BNDES aprova Rafael Lucchesi para presidência do Conselho de Administração do banco

AkzoNobel inaugura usina solar em fábrica do Recife com capacidade de gerar 1.400 MWh

Raquel Lyra recebe demandas e cobranças de deputados em reunião nesta sexta-feira (3)

V.tal aposta alto no armazenamento de dados e inaugura seu 2º edge data center no CE

Comércio, turismo, alimentos e serviços tem expectativas otimistas para Carnaval 2023

Prorrogado até 31 de dezembro repasse de recursos da Lei Paulo Gustavo

Doceria recifense expande a marca e abre terceira unidade

Receita lança programa de autorregularização para quem está em procedimento fiscal

Suplentes assumem vagas no Senado deixadas por ministros nomeados por Lula

Justiça adota medida para acelerar pagamentos a trabalhadores do Grupo Americanas

- Publicidade -
- Publicidade -

Mais Notícias

- Publicidade -