Governo e deputados podem decidir nesta terça nova alíquota do ICMS de PE

Os três setores que continuam sendo os principais pilares do debate continuam sendo: combustíveis, comunicação e energia elétrica

Compartilhe:

Compartilhar no whatsapp
Compartilhar no telegram
Compartilhar no twitter
Compartilhar no linkedin
Compartilhar no facebook
Compartilhar no email
Proposta da governadora Raquel Lyra (PSDB) seria para alíquota do ICMS chegue aos 20,6%. Foto: Miva Filho/Secom

A polêmica envolvendo o projeto de lei que deve alterar a alíquota do ICMS dos atuais 18% no estado de Pernambuco pode ser resolvida, nesta terça-feira (8/8), numa reunião envolvendo os deputados da Assembleia Legislativa e a equipe econômica do Governo do Estado, em encontro realizado no Palácio do Campo das Princesas. O empresariado também já teria se reunido com o Palácio. Uma fonte garante que o debate gira em torno do pedido dos deputados para que o imposto chegue ao teto dos 20%, mas a governadora Raquel Lyra (PSDB) insiste que a alíquota atinja os 20,6%.

“Todo mundo achava que a proposta seria 19%, mas a proposta foi 20,6%”, diz a fonte. Caso a reunião viabilize um consenso em cima de um ‘número redondo’, este projeto seria encaminhado para Alepe, vindo do executivo, por meio da secretaria da Fazenda, que teria o objetivo de ‘tentar melhorar o ambiente de negócios’. Além disso, a aprovação da reforma tributária também estaria no foco das negociações entre as partes.

É que a reforma tributária aprovada na Câmara Federal e tramitando no Senado diz que haverá a divisão de recursos entre os 27 estados e Distrito Federal. “Vai ter um período de 2024 até 2028 para você fazer uma média da arrecadação e, posteriormente, ser incorporado para ser remunerado pelo imposto que vai ser criado, o IVA”, conta a fonte. O IVA no Brasil é um imposto proposto pela reforma tributária que unifica o pagamento de 5 tributos que incidem sobre o consumo de bens e serviços: o IPI, PIS, Confins, ICMS e ISS. No lugar desses impostos, será pago o IBS, a Imposto sobre Bens e Serviços.

Os três setores que continuam sendo os principais pilares do debate continuam sendo: combustíveis, comunicação e energia elétrica. “O problema é que as três agências reguladoras relacionadas a estes setores não funcionam no Brasil”, relata a fonte. Sendo que o setor de combustível é o mais afetado.

Raquel Lyra estaria batendo o pé para chegar aos 20,6% para conseguir fazer os reajustes para professores, policiais e o quadro de funcionários públicos. Porém, esses aumentos possivelmente não seriam para o ano vigente, já que o projeto nem chegou na Alepe em pleno mês de agosto.

Ainda haveria um diálogo interestadual junto aos legislativos da Paraíba e do Rio Grande do Norte, outros dois estados que não modificaram suas respectivas taxações desde o ano passado. A justificativa para que o reajuste seja feito em comum acordo entre os três estados nordestinos seria inibir que qualquer valor de alíquota causasse uma concorrência desleal entre eles. “Para equilibrar e evitar a guerra fiscal. Você vai ter que começar a criar mecanismos de barreira”, informou a fonte.

Plano Plurianual

Mais um problema relacionado com a arrecadação do estado seria uma redução prevista pelo Palácio do Campo das Princesas de R$ 1 bilhão em relação ao Plano Plurianual de 2022.

Leia também:
Equívoco de Romeu Zema provoca clima de rivalidade regional
Dani Portela: Precisamos mudar a fotografia do poder
Deputados se movimentam no retorno da Alepe
Álvaro Porto fecha parcerias com vereadores do e lideranças do interior
João Campos tem mais seguidores e engajamento entre prefeitos de capitais do NE
Adriano Oliveira lança livro Bolsonarismo x Lulismo nesta quarta
Lula e Humberto se encontram de olho nas eleições de 2024
Setor imobiliário vai receber injeção de R$ 250 milhões em Paulista-PE
Danilo Cabral aposta na prorrogação de incentivos fiscais para o NE crescer

Compartilhar no facebook
Compartilhar no twitter
Compartilhar no linkedin
Compartilhar no whatsapp
Compartilhar no telegram
Compartilhar no email

Mais Notícias