Economia de Pernambuco tem alta de 1,6% no primeiro trimestre

Etiene Ramos A economia de Pernambuco cresceu 4,3% em março passado em comparação com março de 2020, com aumentos de 14,8% no setor Agropecuário e de 12,0% no Industrial. Os resultados são da pesquisa divulgada hoje pela Agência de Planejamento e Pesquisa de Pernambuco Condepe/Fidem, no Recife. Apesar de positiva, esta evolução não tem grande impacto […]
Etiene Ramos
Etiene Ramos
Jornalista

Etiene Ramos

A economia de Pernambuco cresceu 4,3% em março passado em comparação com março de 2020, com aumentos de 14,8% no setor Agropecuário e de 12,0% no Industrial. Os resultados são da pesquisa divulgada hoje pela Agência de Planejamento e Pesquisa de Pernambuco Condepe/Fidem, no Recife. Apesar de positiva, esta evolução não tem grande impacto na economia estadual onde os Serviços representam 75,% do total, a Indústria 20,3% e a Agropecuária 5,3%.

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A pesquisa mostrou crescimento também do PIB trimestral com um aumento de 1,6% no primeiro trimestre do ano  em relação ao mesmo período do ano anterior. agregando R$ 58 bilhões ao volume de riquezas do Estado. Neste comparativo, Pernambuco superou o crescimento do PIB nacional que foi de 1%. 

No primeiro trimestre de 2021, a Agropecuária e a Indústria também tiveram índices positivos de 14,2% e de 6,7%, respectivamente, na comparação entre o primeiro trimestre de 2021 e o primeiro trimestre de 2020. “O desempenho destes setores foi excelente mas, somados, representam só 25% da economia de Pernambuco. No dia a dia vemos que o impacto da pandemia no setor de Serviços afeta diversos segmentos como o do Turismo e eventos e revela a necessidade de se tratar políticas públicas e econômicas para ajudar a dinamizar os mais prejudicados”, afirmou a presidente da Agência Condepe-Fidem, Sheilla Pincovsky.

Com uma redução de -0,4% nos três primeiros meses do ano, o setor de Serviços de Pernambuco registrou uma queda de -19,8% nas atividades turísticas, seguida pela dos serviços prestados às famílias, de -16.7%, de acordo com a Pesquisa Mensal dos Serviços (PMS), do IBGE, que junto com a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), também do IBGE, dão suporte ao estudo da Agência Condepe-Fidem.

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A PMC mostrou o efeito negativo da ausência do auxílio emergencial no primeiro trimestre de 2021 no consumo das famílias. Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo registraram baixa de -4,5%, enquanto o segmento de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos cresceu 37,6% no mesmo período. A venda de materiais de construção foi outro segmento com alta: 19,5%.

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