O Recife terá um novo prefeito por quatro dias, a partir desta sexta-feira (5), e não será nenhum político. A situação inusitada foi provocada pela legislação eleitoral. O prefeito João Campos viajará a Boston (EUA), onde participará do Brazilian Conference.
Com isso, pela linha sucessória na capital pernambucana, assumiria a vice-prefeita, Isabella de Roldão. Em caso de impossibilidade, a prefeitura seria comandada pelo presidente da Câmara do Recife, Romerinho Jatobá.
Acontece que, como as eleições municipais ocorrerão em menos de seis meses, se tomassem posse, ficariam inelegíveis, de acordo com a legislação. Então, foram obrigados a também viajar.
Câmara do Recife
Uma engenharia sucessória, então, foi aprovada na Câmara de Vereadores no mês passado, para permitir que o presidente do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), Ricardo Paes Barreto, comandasse o Recife durante a ausência de João Campos.
Até então, depois do presidente da Câmara, assumiria um juiz de direito, designado pelo presidente do Tribunal de Justiça.
A alteração foi para que fique uma pessoa certa (neste terceiro lugar da linha sucessória), no caso, o presidente do Tribunal de Justiça de Pernambuco, assim como ocorre na linha sucessória do Estado.
“Assumo a Prefeitura do Recife com muita honra e orgulho, procurando, nesses cinco dias, servir à população da capital do meu querido Estado com o mesmo empenho que dedico ao jurisdicionado pernambucano”, disse Ricardo Paes Barreto.
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