Bruno Cunha: Cuidado que devemos ter com os novos modelos de currículos

* Por Bruno Cunha A internet é uma ferramenta essencial para o desenvolvimento dos mais diversos tipos de trabalhos na atualidade. Dentre seus benefícios está o acesso facilitado às informações e a novas tendências, seja em assuntos como moda e estilo até outros aplicáveis à vida profissional como modelos novos de currículo. A cada dia […]
Bruno Cunha
Foto: acervo pessoal / divulgação

* Por Bruno Cunha

A internet é uma ferramenta essencial para o desenvolvimento dos mais diversos tipos de trabalhos na atualidade. Dentre seus benefícios está o acesso facilitado às informações e a novas tendências, seja em assuntos como moda e estilo até outros aplicáveis à vida profissional como modelos novos de currículo.

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A cada dia surgem novas tendências e novas formas de pensar o entorno e o mundo, de conseguir desempenhar tarefas convencionais de maneiras mais condizentes com o momento. No entanto, é essencial que se saiba pensar criticamente essas novas tendências, afinal, nem todas elas são aplicáveis a todas as realidades e podem, inclusive, dificultar os processos.

Quando se pensa em enviar currículo para uma empresa não faltam modelos prontos na internet que podem ser utilizados. Muitos deles são acompanhados por informações que prometem uma aceitação que parece até ser milagrosa. Alguns dos que propõem novos modelos de currículo chegam a apresentá-los como infalíveis.

Nesse sentido, as perguntas que se deve fazer são: adoto os modelos tradicionais ou os novos modelos milagrosos? Existe um modelo de currículo que seja infalível ou perfeito? A resposta mais rápida e simples é: não. Pensar no currículo perfeito demanda uma série de pontos importantes que devem ser considerados como o tipo de oportunidade que se está buscando, assim como o tipo de carreira.

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Pensar na vaga e nível hierárquico em questão ou mesmo nas suas experiências anteriores é essencial na construção do currículo. Muitos sites que apresentam modelos de currículos infalíveis ou mesmo pessoas que prometem esses tipos de milagres partem de uma base de itens básicos que costumam ser solicitados em entrevistas e/ou empresas. Esses modelos currículos podem ser importantes na hora de elaborar o próprio, no entanto, eles não devem ser vistos como uma ferramenta infalível ou milagrosa.

Cada profissional tem suas próprias metas e espaços que deseja ocupar na carreira. Sendo assim, cada pessoa precisa trilhar um caminho próprio com percalços específicos e que demandam experiências diversas. Os novos modelos acabam colocando uma barreira na frente dessas especificidades que, na verdade, dificultam muito mais que ajudam.

Portanto, pensar num currículo eficaz é importante para manter o equilíbrio nas informações frente ao cargo e nível hierárquico desejado. Há casos em que currículos são descartados por empresas por terem mais ou menos informações, afinal, existem aqueles dados que são essenciais para a empresa e aqueles que são dispensáveis. Saber onde está o equilíbrio neste momento é muito importante. Isso posto, é válido pontuar que o currículo milagroso e infalível não existe.

Cada empresa, cada profissional que está no processo de seleção irá escolher os melhores currículos, os mais adequados as atribuições que deverão ser desempenhadas. Ainda que essa seleção parta de dados reais e objetivos, a escolha dos mesmos pode ser subjetiva, ou seja, é uma escolha feita por seres humanos e estes possuem suas próprias subjetividades e preferências que sem sempre são pautadas unicamente pela razão.

Mas, então, será mesmo que o currículo é o mais importante na jornada da recolocação? Não. Tem muitos profissionais buscando elaborar um novo currículo e o problema está na carreira, e por mais que seja elaborado o famoso currículo milagroso, se corre o risco de nada acontecer, afinal alguns fatores da carreira podem não está alinhado ao mercado de trabalho. Muitas vezes a qualificação está desalinhada frente aos concorrentes, o tempo de experiência não condiz com o cargo desejado, o salário pretendido está distorcido ao nível hierárquico, dentre outros fatores.

* Bruno Cunha é Headhunter & Especialista em Carreira

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