Município do Paulista é canteiro de obras em plena pandemia

Por Etiene Ramos Quem vai ao município do Paulista percebe que ali é um dos poucos locais na Região Metropolitana do Recife onde existe um verdadeiro canteiro de obras. E nem a pandemia ou crise econômica foram suficientes para parar as máquinas. Distante 13 quilômetros do Recife, a cidade vive uma expansão imobiliária sem precedentes. […]
Etiene Ramos
Etiene Ramos
Jornalista

Por Etiene Ramos

Quem vai ao município do Paulista percebe que ali é um dos poucos locais na Região Metropolitana do Recife onde existe um verdadeiro canteiro de obras. E nem a pandemia ou crise econômica foram suficientes para parar as máquinas. Distante 13 quilômetros do Recife, a cidade vive uma expansão imobiliária sem precedentes. Tudo impulsionado pelo seu Plano Diretor, uma exigência do Estatuto das Cidades – lei federal de 2001, que veio para organizar os espaços urbanos e o crescimento populacional.

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Até há pouco tempo, Paulista era apenas uma cidade dormitório, onde predominavam vilas populares construídas pela Cohab. No litoral, só se viam pequenos prédios, casas de veraneio e alguns condomínios, com precária infraestrutura urbana. Nos últimos cinco, seis anos, porém, as coisas começaram a mudar. E o porto de partida foi o Paulista North Way Shopping (PNWS), um projeto da construtora ACLF Empreendimentos Ltda., uma das principais responsáveis pelo boom imobiliário da cidade.

“O  PNWS é um atrativo que aumentou o interesse por morar em Paulista”, diz o engenheiro e empresário Avelar de Castro Loureiro Filho, o homem por trás da ACLF Empreendimentos e um dos principais atores na transformação urbana que vem acontecendo na cidade. Mas não é só o shopping que torna o local alvo de investidores. O clima mais ameno, favorecido pela Mata do Frio, com árvores da Mata Atlântica, nascentes e rios, é o diferencial da região central. Já no litoral, ficam as praias de Maria Farinha, Conceição, Pau Amarelo e Janga.

Ali, nas praias, a ACLF começou sua atuação, com o lançamento de grandes condomínios de veraneio. Depois, passou a investir no centro e em 2015 inaugurou o shopping center, no entorno do qual começaram a surgir outros empreendimentos, de construtoras concorrentes. Hoje, a ACLF contabiliza seis grandes condomínios residenciais que somam  81 torres e 3.040 apartamentos, a maior parte localizada no entorno do PNWS. O shopping conta com mais de 200 operações e é uma âncora para novos empreendimentos.

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A duplicação da PE 15, na década de 80, foi uma obra importante neste processo de requalificação urbana do município. Concluída no início dos anos 2000, com viadutos e novos contornos, abriu caminho para a futura expansão imobiliária que veio atender às demandas por moradia em Paulista e municípios vizinhos.

Avelar Loureiro Filho, o empreendedor que vem modificando o município do Paulista

A melhora no poder aquisitivo das classes C e D ajudou nos planos da ACLF, que viu a oportunidade de construir e ofertar a sonhada casa própria pelo programa Minha Casa, Minha Vida – do governo federal. Com crédito garantido pela Caixa, tanto para o financiamento das obras quanto para a aquisição pelos clientes, a ACFL foi criando novos bairros nos terrenos que ia adquirindo da família Lundgren, fundadora da Companhia de Tecidos Paulista e da rede Casas Pernambucanas.

Novo Momento, Novo Perfil

As obras não pararam e o perfil de público agora é outro. Com o PNWS e os serviços que ele agrega, como cinemas e bancos, a classe média do Paulista, formada por médicos, advogados, dentistas e comerciantes, já não se preocupa em mudar para Olinda ou o Recife, como acontecia antes. Para atender esse público que, muitas vezes nem precisa de financiamento bancário, a ACLF está construído o condomínio North Way Residence, vizinho ao shopping. E, em julho, lança o Vila do Frio, mais um condomínio na região da Mata do Frio que já vem se transformando num novo bairro.

Fernando Fink: Paulista já demanda imóveis de maior valor

Os dois empreendimentos têm um padrão mais arrojado que os anteriores em tamanho e acabamento, com destaque para as fachadas de vidro e alumínio. São torres de 17 pavimentos e apartamentos de três quartos (sendo um deles suíte), varanda gourmet e área de lazer completa, com preços que variam entre R$200 mil e R$350,00 mil, de acordo com o andar e a área útil que gira em torno de 70 metros quadrados.

Eles se adequam ao Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) que também financia a construção e a compra pelos clientes, seja pela Caixa ou outros bancos. “Estamos focando mais neste segmento, com renda mais alta, e temos os preços mais baixos da RMR para imóveis do mesmo padrão, com alto valor agregado, porque desenvolvemos um sistema construtivo de paredes de concreto. Com ele conseguimos construir 1.400 apartamentos por ano e entregar até antes do prazo”, diz o diretor da ACLF, Fernando Fink.

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