sexta-feira, 29/03/2024

Aftosa: Alagoas mais perto do status de zona livre sem vacinação

Para atingir a meta de zerar aftosa, no próximo dia 1° de maio, a Adeal inicia nova período de vacinação, que prossegue até 31 de maio.

O estado de Alagoas caminha para conquistar o status sanitário de zona livre da febre aftosa sem vacinação. A expectativa da a Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária de Alagoas (Adeal) é que essa conquista se dê em 2024.

agro vacinação
Em maio, serão vacinados bovídeos de todas as idades contra a febre aftosa/foto Ascom/Adeal

“Temos alcançado índices superiores a 96% de cobertura vacinal, o que leva Alagoas a trilhar o caminho para a zona livre da febre aftosa sem vacinação em dois anos”, declarou o presidente da Adeal, José Márcio Maia.

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Para atingir a meta, no próximo dia 1° de maio, a Adeal inicia nova período de vacinação, que prossegue até 31 de maio. Será a primeira etapa da campanha de vacinação de 2022. A meta é imunizar 100% do rebanho alagoano, composto por mais de 1,2 milhão de animais.

Após vacinar, o criador tem até o dia 15 de junho para fazer a declaração obrigatória nos escritórios da Adeal. Com o documento, ele comprova oficialmente que os animais foram devidamente imunizados.

O criador que não vacinar o rebanho fica impedido de retirar a Guia de Trânsito Animal (GTA), estando impossibilitado de circular e comercializar os animais, além de estar sujeito a penalidades previstas na lei, a exemplo do pagamento de multa.

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No caso da não vacinação, o valor de multa a ser pago corresponde a dez Unidades Padrão Fiscal do Estado de Alagoas (UPFAL) e da não declaração a 30 UPFAL.

Aftosa gera prejuízos

No ano passado, quando o rebanho também era formado por mais 1,2 milhão de animais, a primeira etapa contou com uma cobertura vacinal de 96,3%. Na segunda etapa, realizada no mês de novembro e restrita a bovídeos com até dois anos de vida, o índice vacinal foi de 97,4%. Segundo o levantamento técnico da Adeal, de um rebanho de 511 mil indivíduos, foram imunizados 488 mil bovídeos.

“O produtor alagoano tem sido um grande parceiro da Adeal e de todo o sistema de controle sanitário do Ministério da Agricultura e do Governo do Estado no sentido de cumprir com a obrigação de imunizar o rebanho”, ressalta Maia.

A febre aftosa causa grandes perdas econômicas com a redução de produtividade dos rebanhos, além de afetar o comércio interno e, principalmente, as exportações. Atualmente, o Estado de Alagoas encontra-se com o status sanitário de zona livre de febre aftosa com vacinação.

* Com informações da Ascom Adeal

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