O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento, no valor de R$ 1,3 bilhão, para a exportação de onze jatos comerciais E-175 da Embraer para a empresa aérea norte-americana Alaska.
A empresa atende mais de 120 destinos nas Américas do Norte e Central, incluindo Havaí, Canadá, México, Costa Rica e Belize.
Esse é o primeiro financiamento do BNDES à exportação de aeronaves para o Alaska Air Group, que opera as companhias Alaska Airlines e Horizon. As aeronaves serão entregues entre 2023 e 2024 para a Horizon, no âmbito do contrato comercial celebrado previamente com a Embraer.
O financiamento cobrirá uma parcela do investimento total da Alaska na compra dos aviões. Os recursos serão desembolsados em reais, em favor da Embraer, por meio da linha BNDES Exim Pós-embarque. A importadora Horizon assumirá o compromisso de pagamento em dólares ao BNDES, gerando divisas nessa moeda para o Brasil.
O setor aeronáutico é considerado estratégico pelo banco, devido ao seu alto valor agregado em conteúdo tecnológico, inovação e capacitação de mão de obra. Como ocorre nas operações diretas do setor aeronáutico, as próprias aeronaves serão as principais garantias do financiamento.
Apoio
O apoio do BNDES às exportações da Embraer teve início em 1997 e prevê condições de competitividade similares às de suas concorrentes internacionais, que contam com financiamentos dos bancos de desenvolvimento e agências de crédito à exportação dos seus respectivos países.
O presidente do BNDES, Aloízio Mercadante, destacou a parceria histórica do banco com a Embraer no apoio às exportações de aeronaves. Segundo Mercadante, isso permite manter empregos de alta qualificação no Brasil, “gerando investimentos expressivos e fortalecendo a posição do Brasil no mercado internacional”. O ministro disse ainda que o apoio à exportação é essencial para impulsionar a competitividade nacional, gerar empregos e contribuir para a balança comercial.
Leia também:
Chesf vai investir R$ 130 milhões na subestação Bongi, no Recife
AGU contesta no Supremo parte da lei que privatizou a Eletrobras