Codeba assinará convênio com Unesco e ABC para ações socioambientais em 3 portos baianos

A iniciativa vai focar na elaboração de projetos de coesão social, abrangendo economia criativa e inovação tecnológica nos terminais portuários operados pela Codeba ao longo do litoral baiano
Porto de Ilhéus Bahia
Porto de Ilhéus movimentou 556.597 toneladas em 2023, o maior volume de cargas registrado no terminal desde o ano de 2008. Foto: Codeba/Arquivo

A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), Agência Brasileira de Cooperação (ABC), vinculada ao Ministério das Relações Exteriores; e a Companhia das Docas do Estado da Bahia (Codeba) vão assinar, ainda neste primeiro semestre, convênio de cooperação técnica cujos principais resultados serão uma série de programas de impacto socioambiental em comunidades do entorno dos portos baianos: Salvador, Ilhéus e Aratu-Candeias.

A proposta é sistematizar estudos das vulnerabilidades e necessidades ambientais, sociais e do patrimônio cultural desses portos, com focos em cada uma dessas áreas. A iniciativa vai focar na elaboração de projetos de coesão social, abrangendo economia criativa e inovação tecnológica.

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Codeba mais sustentável

“Esse acordo é um passo importante para tornar nossos portos sustentáveis. É o caminho a ser percorrido para conciliar desenvolvimento econômico com equilíbrio socioambiental. Com isso, queremos ser exemplo nos princípios que norteiam a pauta ESG (sigla em inglês para gestão ambiental, social e de governança), em sintonia com as melhores práticas internacionais de gestão portuária”, pontua o presidente da Codeba, Antonio Gobbo.

As três instituições também pretendem que o acordo desenvolva projetos vinculados à cultura oceânica. Ainda nesse contexto, vão subsidiar a elaboração de programas de regeneração do patrimônio natural marinho indicando diretrizes para a conservação do ecossistema. A proposta inclui, ainda, projeto para criação de programa de preservação dos cetáceos e a elaboração de um Planejamento Espacial Marinho (PEM).

A partir das propostas encaminhadas pela parceria, as instituições esperam contribuir para o desenvolvimento econômicos dessas regiões, que contemplam áreas que se definem como comunidades socialmente vulneráveis, minimizando os impactos ambientais e contemplando as populações locais, como mão de obra qualificada para o desenvolvimento de novos projetos ou como parceiros no monitoramento desses impactos.

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* Com informações da Codeba

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