Por Juliana Albuquerque
Com a sustentabilidade no foco como seu principal pilar de desenvolvimento, as Indústrias Reunidas Raymundo da Fonte quer tornar as embalagens do seu portfólio de mais de 350 itens 100% recicláveis.
O ponta pé para essa meta foi dado com a redução de 42% do plástico utilizado nas embalagens da sua água sanitária e deve se estender para os demais produtos fabricados nas cinco unidades da indústria pernambucana, mas com plantas também na Bahia, no Ceará, no Pará e no Rio de Janeiro.
“A sustentabilidade é um dos principais pilares da nossa indústria. Por isso, entre as várias ações em andamento, já conseguimos reduzir 42% no volume de plástico na composição da nossa água sanitária, por exemplo”, revela a gerente de marketing da Raymundo da Fonte, Renata Carvalho.
Além dessa ação, desde 2018 a indústria se tornou parte de uma das mais de 5 mil marcas associadas à Eureciclo, que tem como missão auxiliar as empresas a cumprirem a logística reversa de embalagens de forma simples e transparente e atuar no fomento da cadeia produtiva por trás do universo da reciclagem.
“Temos esse compromisso mínimo de garantir a retirada de 22% das embalagens que produzimos, mas com muito compromisso, já chegamos a 28% e queremos crescer ainda mais esse percentual”, afirma Carvalho.
Para reforçar esse compromisso, a empresa assumiu no início do ano passado uma nova parceria. Desta vez, com a startup especializada na gestão de resíduos, a Trashin, que instalou coletores para recolher as embalagens descartadas da marca Brilux pelos clientes no Recife e em Salvador. Os materiais recolhidos têm como destino cooperativas de reciclagem e ganham novos usos.
“A iniciativa foi elaborada como uma mais uma solução sustentável aos produtos da marca, minimizando os impactos no meio ambiente. A ação também conta com a compensação de carbono por meio do Programa de Gerenciamento de Gases de Efeito Estufa, CO2 Neutro, da Eccaplan, consultoria de gestão da sustentabilidade. Ou seja, todo o trajeto de transporte dos resíduos descartados nos coletores até a cooperativa de reciclagem será compensado por meio do crédito de carbono neutro”, explica Renata Carvalho.
Ela reforça que a ideia é sempre buscar as melhores alternativas de como a empresa pode fazer sua parte ao ensinar o consumidor a cada vez mais fazer também a fazer a sua parte em prol do meio ambiente.
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