Fusão da VLG com Zargo acirra concorrência no mercado financeiro do NE

Por Patrícia Raposo Uma fusão traz novos personagens ao mercado financeiro pernambucano. A VLG Investimentos, considerada a maior empresa do Centro-Oeste, está se unindo à pernambucana Zargo Investimentos. A nova empresa passa a se chamar VLG Recife. Esse movimento atende aos planos de expansão da VLG no Nordeste. Com sede em Brasília, a empresa que […]

Por Patrícia Raposo

Uma fusão traz novos personagens ao mercado financeiro pernambucano. A VLG Investimentos, considerada a maior empresa do Centro-Oeste, está se unindo à pernambucana Zargo Investimentos. A nova empresa passa a se chamar VLG Recife.

- Publicidade -

Esse movimento atende aos planos de expansão da VLG no Nordeste. Com sede em Brasília, a empresa que tem cerca de R$ 3 bilhões sob custódia e com previsão de alcançar R$ 4 bilhões no início de 2022 através de crescimento orgânico e novas fusões, incluindo operações no interior de Pernambuco.

Daniel Lins, fundador da Zargo, agora é o líder do VLG Recife/Foto: divulgação

Fundada em 2016 pelos executivos Hugo Villas, Leandro Vasconcelos e Paulo Cardoso, a VLG representa a XP Investimentos e seu plano de expansão no Nordeste teve início com as unidades de Feira de Santana (BA) e Fortaleza (CE). A VLG já opera em São Paulo e já tem planos de abertura das unidades de Belém (Pará), Unaí (MG) e Natal (RN). 

Daniel Meira, fundador da Zargo e agora à frente da operação em Pernambuco, diz que a meta é bater R$ 1,2 bilhão em custódia em Pernambuco até 2025. Ele e o sócio, Breno Barbosa, se tornaram sócios na VLG Brasil.

- Publicidade -

“A fusão com a VLG vai nos permitir ter um dos mais completos escritórios e um dos maiores da XP aqui em Recife. A VLG é muito arrojada, possui uma mesa de Renda Fixa, outra só para Renda Variável e um economista chefe, Leonardo Milane, que foi 11 anos estrategista do Santander, além de oferecer um portfólio completo de soluções, inclusive para os segmentos de Corporate e Seguros”, comemora Daniel Lins.

Ele explica que essa fusão foi necessária para atender ao um mercado cada vez mais exigente. “De dois anos para cá, o investidor pernambucano ficou mais sofisticado, passando a demandar atendimento mais próximo, produtos mais diferenciados e precisávamos de uma operação mais robusta, que nos dessa mais estrutura e nos permitisse crescer em escala”, revela.

O mercado financeiro de Pernambuco se destaca no Nordeste por deter as maiores fortunas da região. Só em Recife há cerca de R$ 23 bilhões em poder de empresas autônomas, gestoras e bancos. “Quem quer ser forte no Nordeste não pode desprezar Pernambuco”, analisa Daniel, que agora terá sua atuação ampliada para Paraíba e Alagoas.

- Publicidade -
- Publicidade -

Mais Notícias

- Publicidade -