Serasa Experian: Comércio mantém avanço e apresenta a maior alta em 12 meses  

Apesar do resultado positivo, Serasa alerta para incertezas sobre a continuidade da melhora das vendas este ano
Etiene Ramos
Etiene Ramos
Jornalista

O Indicador de Atividade do Comércio da Serasa Experian mostrou a segunda alta consecutiva nas vendas do varejo físico no país, em junho passado. Depois da queda de 1,1% em abril e crescimento em maio (2,1%), o índice alcançou 2,4% em junho. Essa foi a maior porcentagem dos os últimos 12 meses, desde maio de 2021, quando o levantamento marcou 3% de aumento.

Comércio sente a diminuição do rendimento das famílias
A venda de alimentos apresentou alta em junho, em comparação com junho de 2021. Foto: Tânia Rêgo/ABR

Veículos, Motos e Peças manteve-se como segmento com os resultados mais expressivos, com 13,4% e 9,2% nos últimos dois meses, respectivamente. Confira os dados completos no gráfico abaixo:

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O economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, afirma que mesmo com a aparente melhora econômica, a projeção para os próximos meses ainda é de incertezas e requer atenção. “Apesar do cenário atual, com uma inflação acima dos 10% inibindo o consumo das famílias e o país ter atingido o recorde de inadimplentes, as empresas têm conseguido aumentar gradualmente o fluxo de vendas. Uma trajetória lenta, mas contínua. A expectativa é que os empreendimentos consigam manter um ritmo estável durante o próximo semestre.”  

Segundo Rabi, as datas comemorativas (Dia das Mães e Dia dos Namorados), junto às recentes liberações de saques extraordinários do FGTS e da antecipação do 13º dos aposentados e pensionistas, podem representar os motivos que levaram a leve alta no consumo. 

Em Junho, comércio cresceu em relação a 2021

No comparativo com junho do ano passado, o mês de junho de 2022 mostrou resultados superiores, com alta de 2,5%. Esse foi o maior aumento desde agosto de 2021, quando o indicador atingiu 4,3%. O segmento de Tecidos, Vestuário, Calçados e Acessórios demonstrou ser o mais aquecido em relação ao ano anterior (21,1%). Na sequência vieram Supermercados, Hipermercados; Alimentos e Bebidas (4%); Combustíveis e Lubrificantes (3,3%); Material de Construção (2,6%) e Móveis, Eletrodomésticos, Eletroeletrônicos e Informática (1,6).  

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