IBGE: Pernambuco tem recuo de 0,9% nas vendas do varejo, o 2º pior do país

No Nordeste, todos os estados ficaram na frente de Pernambuco. Alagoas é o primeiro lugar da lista.
Segundo o IBGE, no Brasil o índice encontra-se estável.
Segundo o IBGE, no Brasil o índice encontra-se estável. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

O volume de vendas do comércio em Pernambuco caiu 0,9% em junho, segundo a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada nesta quarta-feira (9) pelo IBGE. É o segundo percentual mais baixo do país, empatado com o Tocantins e à frente apenas de Minas Gerais, onde o recuo foi de 1,3%. No Brasil, o índice ficou estável. No topo da lista, está Alagoas, que apresentou crescimento de 2,7%; em terceiro lugar outro estado nordestino, a Paraíba, com alta de 2,2% . A quinta colocação é ocupada pela Bahia, que cresceu 1,5%.

Seguindo com o foco no Nordeste, estados como o Rio Grande do Norte está em oitavo colocado na lista. Com crescimento de 0,9%, encontra-se o Piauí, em nono; com o mesmo crescimento de 0,9% dos piauienses, na décima posição. Já o Maranhão, em 11º, e o Sergipe, em 12º, também encontram-se à frente de Pernambuco.

Na comparação entre junho de 2023 e o mesmo período do ano anterior, Pernambuco registrou alta %, próxima à estabilidade, em desempenho inferior à média brasileira (1,3%). Por outro lado, a variação acumulada do semestre no estado foi de 1,3%, igual ao índice do Brasil no período. No entanto, na variação acumulada dos últimos 12 meses (julho de 2022 a junho de 2023), o desempenho de Pernambuco voltou a ficar negativo, com retração de 1,1%, enquanto a média nacional foi de 0,9%.


Comércio varejista ampliado tem pior resultado do país em junho

No comércio ampliado, que inclui as atividades de material de construção, além de veículos, motos, partes e peças, e atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo (que englobam os atacarejos), Pernambuco teve o pior resultado do país, com queda de 1,8%. Por outro lado, a alta no Brasil foi de 1,2%.

Pernambuco teve estabilidade em junho de 2023 no varejo ampliado frente ao mesmo mês de 2022, enquanto o Brasil observou alta de 8,3%. No acumulado do semestre, o volume de vendas do setor caiu 1,6% no estado; o país, por sua vez, voltou a ter desempenho positivo, com avanço de 4%. No acumulado dos últimos 12 meses, a situação se repetiu: retração em Pernambuco (-8,6%) e crescimento a nível nacional (1,1%).

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Das 14 atividades comerciais e suas subdivisões investigadas pela Pesquisa Mensal do Comércio, sete tiveram alta em junho de 2023 na comparação com o mesmo mês de 2022. As com melhores resultados foram Combustíveis e lubrificantes (27,8%), Livros, jornais, revistas e papelaria (6,7%) e Hipermercados e supermercados (2,9%).

Os percentuais mais baixos ficaram com Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-30,7%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-14,6%) e Atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo (-12,2%).

Na variação acumulada do ano (janeiro a junho), os Combustíveis e lubrificantes continuaram na dianteira, com alta de 22,6%, mas a segunda posição passou a ser ocupada pelos Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (22,6%), com Hipermercados e supermercados no terceiro lugar (3,8%).

Os Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação tiveram o resultado mais baixo, com recuo de 23,2%. Na sequência estão Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-13,7%) e Tecidos, vestuário e calçados (-12,5%).

No acumulado dos últimos 12 meses, Combustíveis e lubrificantes ficaram na frente mais uma vez, com alta de 21,5%, seguidos por Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (7%) e Material de construção (1,2%). Veículos, motocicletas, partes e peças (-22,1%), Tecidos, vestuário e calçados (-17,6%) e Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-15,6%) registraram as maiores quedas percentuais.

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