A Lady Driver, aplicativo de mobilidade urbana, está chegando, no próximo dia 19 de dezembro, à Região Metropolitana do Recife (RMR). Reconhecido como a maior empresa do mundo em serviço de carro de aplicativo para mulheres, conforme o Jornal Financial Times, dos Estados Unidos, a empresa se propõe a melhorar a vida cotidiana das mulheres que utilizam esse tipo de serviço – não só a das passageiras, mas das motoristas também.
O App já é sucesso em vários estados do Brasil e em mais de 200 cidades. E tem planos para se expandir no exterior. O Lady Drive cresce em meio a dados alarmantes sobre a violência contra as mulheres em veículos de aplicativos no Brasil. Pesquisas apontam que mais de 90% das mulheres já sofreram assédio dentro de um transporte público.
Iris Freitas é a Embaixadora da marca na Região Metropolitana do Recife (RMR) e resolveu trazer esse conceito para Pernambuco: “O App é único no Brasil, traz segurança para todas as mulheres, crianças e idosos, proporciona renda para mulheres que desejam ter sua independência, chegando a R$ 6 mil mensais”, argumenta. Em seis anos de fundação da startup Lady Driver, segundo ela, nunca existiu um incidente envolvendo motorista e passageira dentro de um veículo da operadora.
Regras do Lady Driver
A Lady Driver surgiu na cidade de São Paulo, em 2017, quando Gabriela Correa, sua fundadora, teve a ideia de criar o app após sofrer assédio em um carro de aplicativo. Por isso, somente mulheres podem chamar a motorista. Caso a usuária esteja acompanhada, o parceiro pode ir junto, e terão que descer juntos, ou antes (no caso do homem). Não há restrição para a quantidade de homens, só é preciso cumprir a regra máxima de ocupantes no veículo.
Outro diferencial da Lady Driver é que a empresa tem autorização para transportar crianças de 8 a 16 anos e idosos acima de 65 anos. “Nossas motoristas são treinadas e são constantemente capacitadas para atender crianças, adolescentes e idosos”, esclarece Íris Freitas.
Inclusão do público transsexual: outro aspecto positivo do aplicativo de mobilidade urbana, é que ele também aceita pessoas transexuais, quando são devidamente registradas pelo nome social. “O ganho é grande para as pessoas trans. O Brasil bate recordes de violência contra esse público. A Lady Driver é um sistema que tende a ajudar o transsexual”, informa Íris.
Como se tornar motorista
A motorista precisa ter EAR (cadastro junto ao DETRAN para pessoas que exercem atividade remunerada), carro com no máximo 10 anos de uso e habilitação com dois anos. Ela deve baixar o app para motoristas, que só funciona com Android para os condutores, e preencher o cadastro e aguardar aprovação. Já a Passageira deve baixar o app, no play store ou IOS, fazer o cadastro e aguardar aprovação para usar.
“Mulheres desempregadas e com carro em casa e gostariam de fazer renda extra ou até mesmo principal, podem usufruir de ser uma motorista parceira da Lady Driver. Os ganhos podem chegar a R$ 6 mil, dependendo do seu grau de comprometimento e disponibilidade de tempo”, informa Íris Freitas.
Íris complementa: “A Lady Driver é o aplicativo que melhor remunera a motorista. O percentual é de 75%, podendo trabalhar por agendamento e liberdade de tempo. Nada impede que a mulher preste serviço para outras operadoras”, diz. Acrescentando que mulheres com o CPF negativado no SPC ou Serasa podem realizar o cadastro normalmente. O pagamento pode ser no dinheiro, cartões de crédito, débito e PIX.
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