Usando tecnologia para cuidar da cegueira de cães, potiguar entra na lista do MIT Technology

Além de se preocupar com a saúde e bem-estar dos pets, a startup também está engajada no cuidado com o meio ambiente.
Luana Wandecy
Luana Wandecy, CEO da Blindog, desenvolveu tecnologia para tratar cães/Foto: divulgação

A potiguar Luana Wandecy, CEO da Blindog, pet tech que desenvolve dispositivos que devolve a autonomia e mobilidade para cães cegos, foi listada pelo MIT Technology Review no ‘Innovators Under 35’ entre uma das 18 mentes mais inovadoras do Brasil em 2023.

A lista ‘Innovators Under 35’ do MIT Brasil é uma iniciativa que visa destacar jovens empreendedores, pesquisadores e líderes com menos de 35 anos que estão liderando inovações significativas em diversas áreas, desde tecnologia até saúde e meio ambiente.

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Luana Wandecy, que é engenheira de computação e mestre em Inovação, se destacou entre centenas de candidatos de todo o país devido ao seu trabalho visionário no campo da tecnologia. Sua inclusão na lista reconhece suas contribuições para a inovação, destacando sua startup entre as mais promissoras do cenário tecnológico nacional.

“Foi uma surpresa muito boa que carimbou de uma forma bem positiva todo o trabalho que venho fazendo com a Blindog e também outros projetos que desenvolvi antes da criação da startup. Sempre ouvia sobre o MIT e ver que estou sendo reconhecida em uma premiação deles é inestimável”, disse Luana Wandecy, que já comercializa seus produtos na América Latina e em breve entrará no mercado estadunidense.

O prêmio ‘Innovators Under 35’ do MIT Technology Review não apenas reconhece a visão e a dedicação de Luana Wandecy, mas também destaca o potencial do Brasil para se destacar no cenário global de inovação. A premiação serve como um lembrete de que empreendedores brasileiros estão fazendo contribuições valiosas e inspiradoras para o mundo da tecnologia e dos negócios.

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Blindog

Criada em 2015, a Blindog se propõe a resolver o problema da cegueira canina através de tecnologia. A empresa nasceu de uma dor pessoal das sócias Luana Wandecy e Natália Dantas: as duas tinham cães cegos e não encontravam solução que devolvesse autonomia para seus pets, e foi aí que surgiu a ideia do produto.

“À medida que minha cachorrinha, Princesa, envelhecia, ela estava perdendo sua visão e com isso, começou a se machucar frequentemente, colidindo com paredes e móveis. Eu e minha família procuramos e não encontramos nada que a permitisse andar sem se machucar. E foi durante o Startup Weekend Natal, ao compartilhar esse problema com Natália, que também tinha um cãozinho poodle cego chamado Sherlock, que surgiu a ideia de criar uma solução para a cegueira canina, a Blindog. De lá para cá vendemos mais de 3000 dispositivos no Brasil, Portugal, Espanha, Estados Unidos, Canadá e Holanda”, conta Luana Wandecy, cofundadora.

Tecnologia a favor do bem-estar canino

O diferencial da Blindog está na tecnologia inovadora empregada em seus dispositivos, que é patenteada e conta com produção nacional. O dispositivo é leve, confortável e recarregável, proporcionando aos cães cegos uma forma eficaz de navegar pelo mundo. Através de estímulos vibratórios, os cães rapidamente aprendem a associar as vibrações a possíveis obstáculos, permitindo-lhes desviar com segurança. Com uma taxa de sucesso notável em apenas sete dias, o dispositivo proporciona uma nova rotina normal e independente aos pets, eliminando a necessidade de treinamento.

Sustentabilidade

Além de se preocupar com a saúde e bem-estar dos pets, a startup também está engajada no cuidado com o meio ambiente, e por isso, seus dispositivos são produzidos com materiais sustentáveis e recicláveis, reforçando seu compromisso com a natureza e o futuro. “Somos a única empresa no mundo a cuidar da cegueira dos caninos com uso de tecnologia”, sustenta Luana Wandecy.

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