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Blue Technology mira órgãos públicos para crescer em Pernambuco

Por Kleber Nunes A pernambucana Blue Technology chega aos 10 anos com foco no mercado local, mas especificamente no setor público, atualmente dominado por companhias do sul e do sudeste. Com um know how de clientes espalhados pelo Brasil, que inclui a Defensoria Pública do Rio Grande do Sul e o Sistema S, a empresa […]

Por Kleber Nunes

A pernambucana Blue Technology chega aos 10 anos com foco no mercado local, mas especificamente no setor público, atualmente dominado por companhias do sul e do sudeste. Com um know how de clientes espalhados pelo Brasil, que inclui a Defensoria Pública do Rio Grande do Sul e o Sistema S, a empresa conquistou, junto à Agência Estadual de Tecnologia da Informação (ATI), uma ata de preço de R$ 6 milhões e deu início aos contratos de adesão com secretarias do governo estadual.

Com expertise nas áreas de fabricação de software, inteligência de dados, gestão de processos via BPM, marketing digital e desenvolvimento de websites, a Blue pretende promover uma transformação digital nos órgãos públicos estaduais. Para se tornar o principal fornecedor de soluções tecnológicas, a aposta está na geração de produtos de alto valor com tecnologia de ponta somado ao relacionamento mais próximo com os futuros clientes.

“Vencer essa ata significa uma oportunidade de se apresentar melhor para o nosso Estado, e para eles o interessante será ter um parceiro local. Através disso, poderemos impulsionar juntos a economia de Pernambuco”, afirmou o CEO da Blue Technology, Leonardo Almeida, em entrevista ao Movimento Econômico.

Paralelo ao acordo com a ATI, a Blue atualmente tem um contrato de adesão a partir de uma ata de preço de R$ 1 milhão com a Polícia Militar de Pernambuco. O acordo firmado em julho e com prazo de 12 meses é para o desenvolvimento de um software que ajudará na gestão de recursos humanos e equipamentos necessários para a segurança de grandes eventos, a exemplo do Carnaval e de jogos de futebol.

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tecnologia
Imagem de Gerd Altmann por Pixabay

De acordo com Almeida, esse processo hoje é feito quase que manualmente através de e-mail. “Vamos agrupar toda essa operação em um aplicativo, onde quem estiver no comando será capaz de organizar a escala de policiais, frotas e toda estrutura física necessária de maneira célere. Além disso, a tecnologia vai gerar histórico, ou seja, relatórios que vão apontar o que deu certo e o que eventualmente necessite ser aperfeiçoado no trabalho da PM”, explicou o CEO.

Crescimento

A Blue Technology foi certificada pelo GPTW BR como uma das melhores empresas para se trabalhar no país. Atualmente, o negócio conta com 55 colaboradores entre diretos e indiretos, mas o empreendimento pernambucano quer alçar voos maiores e está investindo em infraestrutura e recursos humanos.

Menos de 100 empresas de tecnologia da informação no Brasil possuem o certificado CMMI, sigla em inglês que se refere ao modelo integrado de capacidade e maturidade. A Blue está passando por uma consultoria para ser a primeira de Pernambuco a obter a certificação, o que poderá elevar a capacidade de competir em certames públicos acima de R$ 6 milhões, teto permitido para a empresa hoje.

Leonardo Almeida é CEO da Blue/Foto: divulgação

“Em dezembro, devemos receber a visita do órgão que emite o certificado CCMI e estamos nos preparando para isso. A certificação vai nos habilitar para oportunidades ainda maiores e, consequentemente, vamos expandir nossos negócios”, diz Almeida.

Com sede na área central do Recife, a Blue também está ampliando sua estrutura física, que já foi de uma sala no empresarial e deverá ocupar um andar inteiro até o fim do ano. A mudança, segundo Almeida, ampliará de 32 para 80 as estações de trabalho físico da empresa, sem contar as chamadas áreas de descompressão com mini bar, estúdio e cozinha para atender os colaboradores.

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