Memória: Marielle Franco é homenageada na Câmara do Recife nesta terça

Pretas Juntas relembram o legado da Vereadora assassinada em 2018 e convidam mulheres negras para uma reunião pública Para discutir violência política e seus impactos na vida das mulheres negras, as Pretas Juntas realizarão a Reunião Pública Mulheres Negras na Política: um diálogo sobre violência, experiências e aprendizados. Será no Plenarinho da Câmara de Vereadores, […]

Pretas Juntas relembram o legado da Vereadora assassinada em 2018 e convidam mulheres negras para uma reunião pública

Pretas Juntas realizarão o evento que faz parte da agenda internacional “Março Por Marielle e Anderson”, organizada pelo Instituto Marielle Franco Foto: Divulgação

Para discutir violência política e seus impactos na vida das mulheres negras, as Pretas Juntas realizarão a Reunião Pública Mulheres Negras na Política: um diálogo sobre violência, experiências e aprendizados. Será no Plenarinho da Câmara de Vereadores, às 14h. O evento faz parte da agenda internacional “Março Por Marielle e Anderson”, organizada pelo Instituto Marielle Franco.

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O Brasil ocupa o 4º lugar no ranking mundial de assassinatos de defensores de direitos humanos. Segundo o Mapeamento da Violência Política contra Mulheres Negras no Nordeste realizado pelo Instituto Odara, as mulheres ocupam 13% das vagas no legislativo municipal, estadual e federal, mas representam 31% das vítimas. Das 13% de parlamentares mulheres, apenas 2,36% são negras.

O Ministério de Direitos Humanos e Cidadania define Violência Política de Gênero como toda agressão física, psicológica, econômica, simbólica ou sexual contra a mulher, com a finalidade de impedir ou restringir o acesso e exercício de funções públicas e/ou induzi-la a tomar decisões contrárias à sua vontade.

Nesse sentido, insultos, tentativas de silenciamento ou mesmo negação de acesso a espaços são ações que caracterizam a violência política, e que são vividas diariamente por parlamentares, candidatas, assessoras políticas ou funcionárias públicas.

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Dia Nacional Marielle Franco

O dia 14 de março de 2018 ficou marcado na história da política brasileira como o dia em que Marielle Franco e Anderson Ferreira foram brutalmente assassinados no Rio de Janeiro. A então Vereadora eleita com 46.502 votos, conhecida por seu discurso aguerrido, se tornou uma referência para as mulheres negras que desejam fazer parte da política institucional.

No último dia 8 de março, o Presidente Lula enviou à Câmara de Deputados o Projeto de Lei que cria o Dia Nacional Marielle Franco no dia 14 de março. A proposta é que a data tenha como foco o enfrentamento da violência política de gênero e raça.

Durante os últimos cinco anos, as investigações ainda não revelaram qual o motivo do assassinato. Os ex-policiais militares Ronnie Lessa, acusado de ser o autor dos disparos, e Élcio de Queiroz, acusado de dirigir o carro usado no crime, foram presos em março de 2019 e se tornaram réus pelo homicídio, mas ainda não se sabe quem matou e quem mandou matar Marielle Franco e Anderson Ferreira.

O QUE: Reunião Pública Mulheres Negras na Política

QUANDO: 14 de março de 2023

ONDE: Plenarinho da Câmara de Vereadores do Recife. Rua Princesa Isabel nº 410 – Boa Vista

JOIAS
Defesa de Bolsonaro comunica que vai entregar segundo conjunto de joias ao TCU. O Ex-presidente ficou com relógio, caneta e outros itens de luxo dados de presente a comitiva brasileira em viagem à Arábia Saudita. A sacola é cheia.

JOIAS 2
Segundo o ministro Flávio Dino (Justiça), Bolsonaro será intimado a depor sobre joias e Brasil pode pedir cooperação internacional

CRECHES DO PSB
Se a governadora Raquel Lyra passou a campanha falando na construção de novas creches, a Prefeitura do Recife inicia construção e ampliação de 10 creches na cidade. Intervenções vão gerar 1.300 novas vagas em unidades da rede municipal de ensino. Investimento total das obras é de R$18 milhões. Iniciativa faz parte do programa Infância na Creche.

Zanin
Caso seja confirmado como novo ministro do STF, Cristiano Zanin, pode até mesmo ser repudiado pelo senador e ex-ministro da Justiça, Sérgio Moro, mentor lavajatista. Mas, a sua competência não pode ser questionada. O ex-presidente Jair Bolsonaro fez sua escolha baseada na religião evangélica do agora ministro André Mendonça. Zanin é aliado de Lula, sim. Porém, já percorreu uma longa caminhada no meio jurídico demonstrando sua competência.

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