Fabiana Lima: O futuro profissional é positivo para a geração Z

Por Fabiana Lima* A Geração Z, primeira geração de nativos digitais, que corresponde aos nascidos a partir de 1995 até aproximadamente 2010, está se tornando o maior grupo populacional do planeta, de acordo com dados da Organização das Nações Unidas (ONU), que apontou esta geração como 31,5% da população já em 2019, e só vem […]

Por Fabiana Lima*

Fabiana Lima

A Geração Z, primeira geração de nativos digitais, que corresponde aos nascidos a partir de 1995 até aproximadamente 2010, está se tornando o maior grupo populacional do planeta, de acordo com dados da Organização das Nações Unidas (ONU), que apontou esta geração como 31,5% da população já em 2019, e só vem crescendo. Estamos falando de um grupo de pessoas que são hipercognitivas, capazes de coletar e cruzar referências de múltiplas fontes de informação, e viver múltiplas realidades, presenciais e digitais, ao mesmo tempo.

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As principais características destes jovens são: tecnológicos, antenados, impacientes, apaixonados, revolucionários, prezam pelo diálogo, engajados em causas sociais e sem medo de mudança profissional.

No Brasil, essa geração possui cerca de 51 milhões de pessoas e representa 24% da população, segundo o IBGE e a pesquisa “Millennials – Unravelling the Habits of Generation Y in Brazil”, conduzida pelo Itaú BBA. Estes jovens que estão chegando ao mercado devem mudar significativamente as relações e hábitos trabalhistas.

O comportamento destes jovens profissionais no mercado de trabalho envolve alguns aspectos importantes que são observados por eles: comunicação e interatividade, autonomia, horários flexíveis, possibilidade concreta de crescimento, incentivo a causas socioculturais etc.

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De acordo com alguns resultados de pesquisas sobre as novas gerações, mesmo com tantas incertezas, o futuro profissional é visto como positivo. O resultado da Pesquisa realizada pelo CFA Institute, organização profissional global sem fins lucrativos, os jovens estão otimistas em relação ao futuro profissional. Participaram da pesquisa mais de 15 mil estudantes universitários e recém-formados, entre 18 e 25 anos, de 15 países, no período de 02 a 26 de julho de 2021. No Brasil a amostra foi de 1.026 jovens, onde 58% demonstraram confiança sobre suas perspectivas profissionais.

Os resultados também mostram que áreas tradicionais, como finanças e direito, permanecem atraindo os jovens. As dez áreas mais interessantes para o desenvolvimento profissional dos jovens brasileiros são: Saúde; Vendas, Mídia e Marketing; TI e telecomunicações; Finanças; Educação; STEM (ciência, tecnologia, engenharia e matemática); Medicina/ciência; Arquitetura, Engenharia e Construção; RH; Jurídico.

Jovens com as mesmas características na Pesquisa Millennial & Gen Z Survey 2021 da Deloitte, essa foi a 10ª edição desse estudo, que evidenciou que eles acreditam que estamos vivendo um “ponto de desvio” em direção a uma nova sociedade, mais preocupada com temas como questões ambientais, desigualdade e racismo. Cerca de 82% da geração Z no Brasil afirmaram que a pandemia os inspirou a tomar ações positivas para melhorar suas vidas. Isso também influencia a decisão deste público para direcionar suas intenções profissionais.

As empresas que buscam a diversidade em seus quadros funcionais, desfrutando dos benefícios de possuírem profissionais com capacidades e habilidades diferentes para soluções de questões complexas e atuais, precisam estar atentas a esse comportamento e adequar suas ações para atrair e conquistar pessoas com este perfil atraente e desafiador que tem muito a contribuir com as organizações.

*Fabiana Lima é Consultora & Estrategista em Posicionamento Profissional e Gestão de Negócios há mais de 20 anos e idealizadora do Método PlanActing – Planejamento e Ação Gerando Resultados. Instagram e Linkedin @fabianadeolima

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