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Argentina decide aderir à Aliança Global contra a Fome e a Pobreza

Agora com a Argentina, proposta do Brasil tem apoio de 82 países, além da União Africana e União Europeia, 9 instituições financeiras, 24 organizações internacionais e 31 entidades filantrópicas e não governamentais
Presidente da Argentina, Javier Milei reunião do G20 Rio de Janeiro
Presidente da Argentina, Javier Milei, cortou verba para os comedores populares, levando ao fechamento de dezenas de restaurantes que distribui alimentos para pessoas em situação de pobreza no seu país. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

Após negociações de última hora, o governo argentino decidiu aderir à iniciativa do Brasil da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, nesta segunda-feira (18), na cúpula do G20, no Rio de Janeiro. A Argentina havia sido a única nação do G20 que não tinha aderido à aliança, que foi lançada na abertura da cúpula do bloco das maiores economias do planeta.

A adesão da Argentina ainda no dia do lançamento da aliança permite que o país figure como um dos membros fundadores da plataforma independente internacional criada para captar recursos para financiar políticas de transferência de renda em países.

Com isso, a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza soma 82 países, além da União Africana e da União Europeia, nove instituições financeiras, 24 organizações internacionais e 31 entidades filantrópicas e não governamentais, totalizando 148 membros fundadores. 

A adesão está aberta desde julho deste ano, e os países podem aderir a qualquer momento. Além dos membros do G20, aderiram à iniciativa nações como Uruguai, Ucrânia, Suíça, Nigéria, Angola, Colômbia, Jordânia e Líbano, entre outras. A expectativa é que a estrutura de governança da aliança esteja pronta até 2025.

Argentina pode discordar ainda em outros temas

Existe a expectativa ainda se Milei irá concordar com outras iniciativas do Brasil no G20, como a proposta para taxação dos superricos e de medidas contra as mudanças climáticas. 

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No caso da Aliança Contra a Fome, a adesão ao programa é formalizada por meio de uma Declaração de Compromisso que define medidas gerais e personalizadas a serem adotadas pelos membros da Aliança Global contra a fome alinhadas “com as prioridades e condições específicas de cada membro”. 

O governo brasileiro espera beneficiar 500 milhões de pessoas com programas de transferência de renda em todo o mundo até 2030, além expandir as refeições escolares de alta qualidade para mais 150 milhões de crianças em países com pobreza infantil e fome endêmicas, e arrecadar bilhões em crédito e doações por meio de bancos multilaterais de desenvolvimento para implementar esses e outros programas.

Segundo a Organização da ONU para Alimentação e Agricultura (FAO), cerca de 750 milhões de pessoas passaram fome no mundo em 2023, o que dá uma pessoa com fome para cada 11 no mundo.

Leia mais: Em 25 anos, G20 assistiu a crescimento de países emergentes no grupo

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