Indústria do RN cresce 67,3% com base nos combustíveis, diz IBGE

O número obtido pelo Rio Grande do Norte na comparação com fevereiro deste ano e o mesmo mês de 2023 é bastante expressivo e pode ser explicado pela baixa base de comparação que o IBGE tem para este estado
Refinaria Potiguar Clara Camarão RN
Setor de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleo diesel e gasolina automotiva) impulsionou indústria do RN em fevereiro deste ano. Foto: RPCC/Divulgação

A produção industrial do país cresceu 5% em fevereiro na comparação com o mesmo mês do ano passado, tendo avanço em 16 dos 18 locais analisados pela Pesquisa Indústria Mensal (PIM) Regional do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Rio Grande do Norte (67,3%) registrou a maior variação neste indicador, seguido por Rio Grande do Sul (18,3%), Amazonas (17,2%) e Ceará (14,3%).

No Rio Grande do Norte, o crescimento foi influenciado, principalmente, pelo comportamento positivo observado no setor de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleo diesel e gasolina automotiva).

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“O número do Rio Grande do Norte é bastante expressivo e pode ser explicado pela baixa base de comparação que temos para este estado. Isso aliado ao setor de derivados, foi o que mais influenciou esse crescimento da indústria potiguar, principalmente com aumento na produção de óleo diesel e gasolina automotiva”, explica Bernardo Almeida, analista da PIM Regional.

No Ceará, a explicação do resultado positivo em fevereiro em comparação com o mesmo mês de 2023 está no comportamento dos artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (calçados esportivos de couro e calçados de plástico moldado) e confecção de artigos do vestuário e acessórios (calcinhas, cintas-sutiãs e sutiãs – de malha ou não).

Expansão da indústria no ano

No acumulado do ano, a indústria brasileira expandiu 4,3%, com resultados positivos nos todos os dezoito locais pesquisados. No acumulado em 12 meses, a indústria variou 1%, com taxas positivas em doze locais.

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Cinco dos 15 locais investigados pela PIM Regional recuaram na passagem de janeiro para fevereiro, quando a produção nacional do país caiu 0,3%. As maiores quedas foram registradas no Mato Grosso (-3,3%), Goiás (-2,4%) e Pará (-2,2%).

Espírito Santo (10,5%), Goiás (10,4%), Rio de Janeiro (10,2%), Mato Grosso do Sul (9,4%), Mato Grosso (9,2%), Santa Catarina (6,6%), Bahia (6,1%), Pernambuco (5,3%) e Minas Gerais (5,2%) também apontaram taxas positivas mais intensas do que a média nacional (5,0%), enquanto Paraná (4,7%), São Paulo (4,6%) e Região Nordeste (2,8%) completaram o conjunto de locais com crescimento na produção em fevereiro de 2024. Por outro lado, Maranhão (-0,5%) e Pará (-0,1%) assinalaram os recuos nesse mês.

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