Governo da Paraíba lança atlas solarimétrico

O governo da Paraíba investiu R$ 1,2 milhão para bancar o Atlas Solarimétrico.
Ao centro, Rodrigo Sauaia, da ABSolar, e o governador da Paraíba, João Azevedo, mostram o Atlas Solarimétrico daquele Estado. Foto: Governo da Paraíba

O governo da Paraíba lançou, nesta segunda-feira (27), no auditório do Sebrae, em João Pessoa, o Atlas Solarimétrico daquele Estado, uma ferramenta interativa que identifica as regiões mais promissoras na geração de energia solar fotovoltaica. Inteligente, a plataforma interativa faz uma busca e seleção no mapa georreferenciado, permitindo simulações de sistemas fotovoltaicos a partir de qualquer local selecionado. O investimento total no projeto foi de R$ 1,2 milhão, bancado com recursos próprios do Estado.

A ferramenta é importante porque pode contribuir para auxiliar investidores, consultores, pesquisadores e profissionais da área no desenvolvimento de estudos e atrair a instalação de empreendimentos interessados em gerar energia solar fotovoltaica.

- Publicidade -

Durante o lançamento, o governador João Azevedo afirmou que “as informações disponibilizadas no Atlas irão permitir que qualquer empresa do mundo possa simular projetos na Paraíba, sem custo de deslocamento e, além disso, a ferramenta apresenta toda a potencialidade do estado na geração de energia solar. Nós sabemos da vocação do Nordeste para a energia renovável que irá servir de base para o hidrogênio verde, o combustível do futuro, e a Paraíba se prepara cada vez mais a estar entre os estados que mudarão o perfil econômico da região”. Geralmente, a radiação solar é maior em áreas semiáridas e grande parte da Paraíba está no semiárido.

O hidrogênio verde é apontado como o combustível do futuro, mas para ser realmente verde ele tem que ser produzido a partir de uma energia renovável, como as eólicas ou as usinas solares fotovoltaicas. O secretário de estado da Infraestrutura e dos Recursos Hídricos, Deusdete Queiroga, destacou que o Atlas irá auxiliar na consolidação de investimentos nacionais e internacionais. “Nós já temos o mapa eólico e, graças ao empenho do governador, que também preside o Consórcio Nordeste, temos avançado no segmento”, comentou. .

O Atlas inclui mais informações

A ferramenta também mostra as áreas de preservação ambiental, relevo, clima, infraestrutura de transmissão, se constituindo como uma iniciativa fundamental para ajudar a consolidar e atrair investimentos”, comentou.

- Publicidade -

Elaborado pelo Centro de Gestão de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (CGPDI), o Atlas foi desenvolvido a partir do modelo de transferência radiativa Brasil-SR, com a utilização de imagens de satélites e dados meteorológicos de 24 estações solarimétricas em superfície. Por ele, também é possível consultar a infraestrutura disponível de subestações e linhas de transmissão, características de relevo, áreas de proteção ambiental, e outras informações, a fim de que seja conhecido o potencial energético viável dos pontos de vista técnico, econômico e socioambiental. 

O atlas está disponível no Portal do Governo, na página da Seirh: https://paraiba.pb.gov.br/diretas/secretaria-de-infraestrutura-e-dos-recursos-hidricos. A ferramenta também inclui as áreas de preservação ambiental, relevo, clima, infraestrutura de transmissão, entre outros.

O coordenador do projeto do Centro de Gestão de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (CGPDI), Ênio Pereira, evidenciou que o Atlas indica o Sertão como a região que tem o maior nível de radiação do estado. “O Atlas mostra que a Paraíba é uma área promissora de geração de energia solar”, destacou.

O presidente da Associação Brasileira de Energia Solar, Rodrigo Sauaia, afirmou que a iniciativa privada passa a ter informações estratégicas para investir no estado. “O interior da Paraíba tem um potencial excepcional e está entre os melhores do Brasil. Essa é uma nova oportunidade de desenvolvimento para o estado, que traz segurança, conhecimento, informação e demonstra o interesse do governo de construir caminhos com as empresas”, contou.

Leia também

Terminal de sal se prepara para receber eólicas offshore no RN

Empresas de olho no aumento da demanda do mercado livre de energia

- Publicidade -
- Publicidade -

Mais Notícias

- Publicidade -