Pernambuco terá 6.342 vagas temporárias no final do ano

No Brasil, devem ser criadas 262 mil vagas temporárias, de acordo com a estimativa feita pela CNC.
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A maior parte das vagas vão ser criadas no comércio e nos serviços, de acordo com a CNC. Foto: CDLREcife/ Pablo Esteves – Arpa Comunicação

As festas de fim de ano vão gerar 6.342 novas vagas temporárias em Pernambuco, segundo uma estimativa feita pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Pernambuco – Fecomércio-PE. Os dados pela instituição foram retirados da Pesquisa de Vagas Temporárias de Fim de Ano, realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). No País, serão criadas 262 mil vagas temporárias formais, das quais 173 mil estarão no setor de comércio e 63.418 nos serviços de hospedagem e restaurantes.

Na estimativa feita pela CNC há um aumento de 8% nas vagas temporárias, comparando com as que foram criadas em 2022, sendo o maior patamar desde 2014. Este aquecimento da movimentação do comércio e serviços é puxado pela Black Friday, a festa do Ano Novo e o Natal, que continua sendo a principal data de vendas do comércio. “Em Pernambuco, estas vagas temporárias vão se concentrar no comércio e nos serviços”, explica o economista da Fecomércio-PE, Rafael Lima.

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Rafael aconselha quem está procurando uma destas vagas a ir na Agência do trabalho mais próxima, atualizar as suas informaçõe no Linkedin e procurar os perfis das redes sociais das grandes lojas que geralmente anunciam que estão contratatando.

As vagas temporárias e o cenário econômico

A CNC faz a estimativa das vagas temporárias baseada em indicadores que já ocorreram nos últimos meses, como a movimentação do mercado, a intenção de compras, o patamar de pessoas empregadas, entre outros. Nos meses de setembro e outubro, ocorreu um aumento de 1,5% na intenção do consumo das famílias em todo o Brasil, segundo os resultados da pesquisa mensal que apura o Índice de Confiança do Consumidor (ICF) da Confederação Nacional do Comércio (CNC). Em Pernambuco, a média se manteve inalterada, sem exibir qualquer variação significativa.

Para Rafael Lima, “o ICF evidenciou uma evolução na percepção da renda disponível da população pernambucana. Este avanço pode ser atribuído, em parte, à deflação registrada nos setores de alimentos e bebidas em todo o Brasil. Além disso, observou-se uma breve, porém promissora, recuperação nos índices de empregos formais em Pernambuco, conforme indicado pelos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Esses sinais de retomada no mercado de trabalho contribuem para elucidar a melhoria na perspectiva profissional no estado”.

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Mas a expectativa de um melhor ambiente econômico não são para todas as faixas da população. Ainda em Pernambuco, 36,1% das famílias com renda de até 10 salários-mínimos indicaram uma expectativa de consumo menor em comparação ao ano anterior. No entanto, 45,5% das famílias com renda superior a 10 salários-mínimos acreditam que seu consumo será igual ao do ano passado.

Em relação ao emprego, a pesquisa revelou que 39,5% daqueles com renda superior a 10 salários-mínimos concordam com a afirmação de que a situação de emprego está satisfatória; e para 38% dos entrevistados, com renda de até 10 salários-mínimos, o sentimento é de estarem na mesma condição.

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O economista da Fecomércio-PE, Rafael Lima, comentou: “O Índice de Confiança do Consumidor (ICF) evidenciou uma evolução na percepção da renda disponível da população pernambucana. Este avanço pode ser atribuído, em parte, à deflação registrada nos setores de alimentos e bebidas em todo o Brasil. Além disso, observou-se uma breve, porém promissora, recuperação nos índices de empregos formais em Pernambuco, conforme indicado pelos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Esses sinais de retomada no mercado de trabalho contribuem para elucidar a melhoria na perspectiva profissional no estado.”

Sobre a pesquisa

A Pesquisa de Intenção de Consumo das Famílias (ICF), realizada pela CNC em setembro de 2023, apresenta a avaliação dos consumidores em relação a aspectos relevantes para as condições de vida, como emprego e renda, perspectiva profissional e acesso ao crédito. Trata-se de uma importante ferramenta para avaliar a conjuntura econômica e identificar tendências de consumo, auxiliando empresas e governos a planejar suas estratégias de negócios e políticas públicas.

A análise é feita considerando a ótica de otimismo ou pessimismo do consumidor em relação a esses aspectos, indexada a um índice que, abaixo de 100 pontos, indica pessimismo do consumidor em relação à intenção de consumo. Valores acima de 100 pontos indicam otimismo em relação à intenção de consumo. Além de sistematizar os resultados para o Brasil e as Unidades da Federação, a pesquisa distingue resultados para dois grupos de renda: famílias com renda até 10 salários-mínimos e famílias com renda acima de 10 salários-mínimos.

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