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Volkswagen não vai suspender os contratos de trabalho dos funcionários da fábrica de Taubaté

A Volkswagen informou que houve um aumento das vendas e, por isso, suspendeu o lay off, a suspensão dos contratos de trabalho dos funcionários por um tempo determinado.
A suspensão do contrato de trabalho da Volkswagen poderia atingir 800 funcionários da fábrica de Taubaté, interior de São Paulo
A previsão era de fosse paralisado um turno da produção da Volkswagen com a suspensão do contrato de trabalho de 800 funcionários

A Volkswagen informou nesta segunda-feira (24) que decidiu suspender o layoff (suspensão dos contratos de trabalho) de funcionários da fábrica de Taubaté (SP), programado para ter início no próximo dia 1º de agosto. A suspensão dos contratos teria duração de dois meses. De acordo com a empresa, a decisão se deu em razão do aumento das vendas. Quando há paralisação de uma grande montadora, são suspensas as encomendas de peças produzidas por várias outras empresas.

“Em razão do desempenho positivo do modelo Polo, a Volkswagen do Brasil decidiu ajustar as medidas de flexibilidade para a fábrica de Taubaté (SP), cancelando o layoff previsto para iniciar em 1º de agosto, com duração de 2 meses para um turno de produção”, disse em nota, a Volkswagen. 

Em vez do layoff, que iria atingir um turno dos trabalhadores da fábrica, a Volkswagen irá aplicar férias coletivas de 10 dias para os dois turnos da unidade, iniciando no próximo dia 31. A alteração está prevista no Acordo Coletivo dos trabalhadores.  

O lay off poderia atingir 800 trabalhadores da fábrica de Taubaté que poderiam ficar até cinco meses sem trabalhar, de acordo com o Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de Taubaté e Região (Sindmetau).

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A empresa informou ainda que a fábrica de São José dos Pinhais continua com um turno dos trabalhadores em layoff, iniciado em 5 de junho. Já as plantas de São Bernardo do Campo (SP) e São Carlos (SP) estão operando normalmente. 

Sindicato 

Inicialmente, o afastamento dos trabalhadores estava previsto para junho, mas foi reagendado para julho. Com o lançamento do programa de carros populares pelo governo federal, a montadora chegou a anunciar que não adotaria mais a suspensão dos contratos neste ano, Segundo o Sindmetau.  

 “Contudo, com a manutenção da taxa Selic, os planos foram novamente ajustados. Entre 26 de junho e 3 de julho, os trabalhadores ficaram fora da produção por meio de shutdown e dayoff, retornando no último dia 4 de julho. Logo depois, a montadora voltou a anunciar o layoff para agosto, medida que agora foi revertida em férias coletivas”, disse o sindicato, em nota. 

De acordo com o Sindmetau, o acordo coletivo da fábrica de Taubaté prevê ainda estabilidade dos empregados até 2025. Atualmente, a planta conta com cerca de 3,1 mil funcionários e produz o Polo Track. 

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