Comércio varejista recuou 0,1% no Brasil em agosto, diz IBGE

As piores performances do varejo, em agosto, ficaram em Pernambuco (-1,7%), Rondônia (-1,9%) e Sergipe (-2,2%).
Comércio- Tânia Rego/Agência
Em agosto, a performance do varejo ficou negativa em 12 das 27 localidades pesquisadas pelo IBGE. Foto:Tânia Rego/Agência Brasil.

O comércio varejista brasileiro recuou 0,1% na passagem de julho para agosto deste ano. Esse é o terceiro resultado negativo do setor. Os dados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) foram divulgados nesta sexta-feira (7), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).O Estado que o varejo teve o melhor desempenho foi a Paraíba com uma alta de 27,1% e a pior performance do setor ficou com Sergipe -2,2%. Pernambuco teve o terceiro pior resultado com -1,7%.

No acumulado de 12 meses, o varejo teve perda de 1,4% no País. Por outro lado, o setor apresentou altas de 1,6% na comparação com agosto de 2021 e de 0,5% no acumulado do ano.

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A queda de julho para agosto foi puxada por três das oito atividades pesquisadas pelo IBGE: equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-1,4%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (-1,2%) e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (-0,3%).

Por outro lado, cinco atividades tiveram crescimento: tecidos, vestuário e calçados (13%), combustíveis e lubrificantes (3,6%), livros, jornais, revistas e papelaria (2,1%), móveis e eletrodomésticos (1%) e hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,2%).

Além dos Estados nordestinos já citados acima, ocorreu a seguinte variação do varejo em agosto (contra o mês anterior com ajuste sazonal) nos demais entes da Região: Bahia (1,4%); Maranhão (1,2%); Ceará (0,9%), Alagoas (0,5%); Rio Grande do Norte (-0,1%) e Piauí (-0,7%);

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O comportamento do varejo ampliado

No comércio varejista ampliado, que inclui as vendas de veículos, peças automotivas e os materiais de construção, caiu 0,6% de julho para agosto. Os veículos, motos, partes e peças cresceram 4,8%, enquanto os materiais de construção recuaram 0,8%.

O varejo ampliado também apresentou quedas na média móvel trimestral (-1,1%), na comparação com agosto de 2021 (-0,7%), no acumulado no ano (-0,8%) e nos últimos 12 meses (-2%).

A receita nominal caiu 0,3% ante julho, mas subiu 12,4% na comparação com agosto de 2021, ficando em 14,3% no acumulado do ano e 12,8% no acumulado de 12 meses.


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