Com a inflação alcançando a casa dos dois dígitos e o número de desempregados estimado em 12% pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o percentual de famílias endividadas também tem aumentado, alcançando 75,6% das famílias com alguma conta ou prestação atrasada, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Um estudo divulgado pela empresa especializada em inteligência geográfica Geofusion, revela em quais capitais do Brasil a situação de endividamento e inadimplência é mais acentuada, com destaque para Brasília (DF), Florianópolis (SC), Recife (PE), Curitiba (PR) e Vitória (ES).
Segundo o Sebrae, o endividamento alcança 63 milhões de pessoas no Brasil atualmente. O estudo da Geofusion mostra que nestas capitais, o valor médio de gasto mensal per capita com o pagamento de empréstimos para pagar débitos, juros e seguros com dívidas pessoais e prestações de financiamento de imóveis aumentou 17% entre 2020 e 2021.
De acordo com a pesquisa, a média mensal de gasto per capita com esse tipo de despesa ficou em R$ 179,18, em Brasília (DF); R$ 172,68, em Florianópolis (SC); R$ 146,48, no Recife (PE); R$ 145,98, em Curitiba (PR); e R$ 126,44, em Vitória (ES).
No outro extremo, as capitais com menor nível de endividamento da população são Boa Vista (RR) – onde o valor médio per capita gasto com este tipo de despesa é de R$ 13,55; Belém (PA), com R$ 20,14; Teresina (PI), com R$ 21,80; Manaus (AM), com R$ 22,75; e Palmas (TO), onde o tíquete médio de gastos para pagamento de empréstimos para quitação de dívidas é de R$ 23,56.
Nas capitais mais populosas do Brasil, a variação dos gastos médios com pagamento de dívidas também variou para cima entre 2020 e 2021. Em São Paulo, o tíquete mensal per capita foi de R$ 88,27 para R$ 100,24. Já no Rio de Janeiro, esse valor aumentou de R$ 75,17 para R$ 88,51.
*Com informações da Geofusion
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