“Trata-se de uma missão árdua, notadamente pelo período que o País atravessa, de volta à normalidade institucional e à Democracia, depois de tempos sombrios do atual governo. Estou pronto para o desafio”. Foi assim que Tadeu Alencar (PSB-PE) avaliou o anúncio de seu nome para o comando da Secretaria Nacional de Segurança Pública (SNSP) do terceiro governo do presidente eleito Lula.
De acordo com Flávio Dino, futuro ministro da Justiça e Segurança Pública – a que é subordinada a SNSP – pesaram para a indicação, a experiência e o trabalho que desenvolveu nas funções públicas que ocupou. “Tadeu é um nome que tem experiência jurídica, experiência de gestão e experiência parlamentar”, pontuou Flávio Dino.
Para Tadeu, os 16 anos em que integrou os governos do PSB em Pernambuco vão inspirar a condução do desafio da segurança: “temos exemplos importantes em Pernambuco, como o Pacto Pela Vida, criado pelo Governo Eduardo Campos e fortalecido no Governo Paulo Câmara e que conseguiu reduzir muito o número de homicídios no nosso Estado. Temos também o exemplo do Compaz, um equipamento de cidadania, de atuação preventiva nas comunidades. Esses são dois exemplos que levo, mas temos que ter um olhar nacional e prestigiar as boas práticas que existam”, refletiu Alencar.
Biografia
Francisco Tadeu Barbosa de Alencar é cearense, nascido em Juazeiro do Norte. Foi deputado federal por duas legislaturas por Pernambuco (a última encerra-se agora, em 2022), é advogado, formado pela Faculdade de Direito do Recife e tem mais de 30 anos de experiência no serviço público, como procurador da Fazenda Nacional. Foi auxiliar do governador Eduardo Campos (PSB), Procurador Geral do Estado e Secretário da Casa Civil.
Na Câmara dos Deputados, foi líder do PSB, integrou as comissões de Constituição e Justiça, Relações exteriores e de Cultura; integrou a Frente Parlamentar de Defesa do Cinema e do Audiovisual Brasileiro; ganhou em 2019 o Prêmio Congresso em Foco por sua atuação parlamentar e figurou sempre na lista do DIAP e Arko Advice dos parlamentares mais influentes.
“Vamos chegar lá abertos ao diálogo com os Estados, com as forças de segurança e com a sociedade, em busca de agregar soluções para enfrentar esse problema tão grave (o da Segurança Pública) em nosso País”, finaliza.
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