Indústrias de Pernambuco poderão comprar gás natural de outros fornecedores em 2022

Por Juliana Albuquerque Indústrias de Pernambuco poderão, a partir do próximo ano, ter acesso ao fornecimento de gás natural (GN) canalizado de outras empresas além da concessionária do Estado, a Copergás. A medida vale para as indústrias com consumo diário a partir de 50 mil m³ de GN. Hoje, essa permissão é limitada a quem […]

Por Juliana Albuquerque

Foto: Marlon Diego

Indústrias de Pernambuco poderão, a partir do próximo ano, ter acesso ao fornecimento de gás natural (GN) canalizado de outras empresas além da concessionária do Estado, a Copergás. A medida vale para as indústrias com consumo diário a partir de 50 mil m³ de GN. Hoje, essa permissão é limitada a quem consome a partir de 500 mil m³ por dia.

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O projeto de lei que altera o limite atual da mudança do perfil do consumo das indústrias pernambucanas foi aprovado na última quarta (15) pela Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) e segue para sanção do governador de Pernambuco, Paulo Câmara.

Ele prevê que o acesso seja feito de modo escalonado com o passar dos anos, começando com a permissão para as indústrias com consumo diário de 50 mil m³, com redução para consumo superior a 30 mil m³/dia em 2024, para em 2025 ser ampliada para qualquer empresa que tenha consumo acima de 10 mil m³/dia.

Presidente da Fiepe, Ricardo Essinger

“Hoje, da forma como está, apenas uma única indústria de Pernambuco consome mais de 500 mil m³ de gás por dia consegue comprar o gás natural de uma outra fornecedora além da Copergás. A partir do próximo ano, com a permissão do escalonamento que inicia com indústrias que consomem diariamente 50 mil m³ por dia até chegar a 10 mil m³, já haverá uma popularização maior do poder de compra do produto no mercado livre”, revela o presidente da Fiepe, Ricardo Essinger.

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De acordo com ele, esse é um pleito antigo das indústrias que a Fiepe defende há mais de três anos e que agora, após aprovado, deve reduzir significativamente os custos do setor.

“Ainda não temos como estimar o percentual de redução para as indústrias, pois vai depender das negociações com o mercado livre, mas com certeza mais indústrias poderão ter acesso a um gás com um valor mais atrativo com essa democratização de acesso a outros fornecedores ”, explica Essinger.

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