Bares, restaurantes e shoppings têm horário ampliado a partir de segunda em Pernambuco

Juliana Albuquerque A partir da próxima segunda (21), bares, restaurantes e shoppings localizados na Região Metropolitana do Recife (RMR), Mata Norte e Sul, além do Agreste, terão flexibilização em seus horários de funcionamento. O anúncio foi feito nesta quinta à tarde, pela secretária executiva de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Ana Paula Vilaça. Durante a semana, […]

Juliana Albuquerque

A partir da próxima segunda (21), bares, restaurantes e shoppings localizados na Região Metropolitana do Recife (RMR), Mata Norte e Sul, além do Agreste, terão flexibilização em seus horários de funcionamento. O anúncio foi feito nesta quinta à tarde, pela secretária executiva de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Ana Paula Vilaça. Durante a semana, os estabelecimentos poderão fechar duas horas mais tarde, encerrando às 22h ao invés de 20h. Nos fins de semana, a partir do dia 26, o fechamento migra das atuais 18h para 21h. Nos 36 municípios do Sertão do Estado, as atividades funcionarão até às 18h, todos os dias da semana.

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A extensão do horário de funcionamento dos estabelecimentos atende parcialmente ao pleito da regional pernambucana da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel-PE). É que, diferente do estabelecido pelo executivo estadual, a Abrasel solicitou que o funcionamento fosse flexibilizado até às 22h todos os dias da semana, o que inclui os fins de semana. “Embora não seja o que pedimos de fato, ficou próximo. Não custaria nada estender para 22h, uma vez que nesse horário precisamos estar com a casa devidamente fechada, o que implica dizer que uma hora antes temos que, em respeito aos nossos clientes, iniciar o procedimento para fechar a conta”, explica Araújo.

Para o empresário Leandro de Melo, responsável pelo Espetinho Legal Prime, na Abdias de Carvalho, a ampliação do funcionamento pode ser uma oportunidade de ampliar o fluxo de caixa para as despesas básicas da casa. Com seu maior faturamento aos fins de semana, o bar não abria mais aos domingos e as sábado, fechava às 17h. “No domingo não compensava mais funcionar. Agora, com essas horas a mais, vamos voltar a abrir nesse dia e a fechar a casa na segunda, como antes. Não é o ideal, claro, mas já ajuda a gente que está com a corda no pescoço, só apurando o dinheiro para pagar as contas”, completa.

André Araújo argumenta que a flexibilização do horário de funcionamento é, claro, positiva para o setor, embora muitos não tenham conseguido sobreviver às seguidas restrições impostas desde o ano passado no Estado. Apenas neste ano, desde o dia 3 de março, bares e restaurantes da RMR têm permissão de funcionar só até às 20h. E no interior do estado, as restrições de funcionamento nesse horário, datam de 27 de fevereiro. “A extensão do funcionamento é positiva, mas já chega em um momento em que o setor está totalmente destroçado, pois perdemos muitas empresas desde o início das restrições, em especial, os pequenos negócios que trabalhavam em horário noturno”, revela o presidente da Abrasel-PE.

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Ele reitera, contudo, que vai seguir na tentativa de tocar o setor com as empresas sobreviventes a fim de garantir a manutenção dos negócios. “Ao contrário de outros setores que promovem aglomeração e disseminação do vírus, como lotéricas e supermercados, nunca proibidos de funcionar, somos um setor comprometido no cumprimento de protocolos sanitários. Por isso, seguiremos tocando nossos negócios certos que temos a confiança dos nossos clientes”, afirma.

Shoppings

O presidente da Associação Pernambucana de Shoppings Centers (Apesce), Paulo Carneiro, avaliou positivamente o avanço no plano de convivência com a Covid-19 apesar de haver, ainda, restrições para várias atividades nos shoppings centers que, segundo ele, são ambientes controlados, com grande capacidade de oferecer segurança para todos. “Os números de pessoas internadas vêm caindo, o que é extremamente positivo, mas somente com a aceleração da vacinação haverá as condições ideais não apenas para a ampliação de horário, mas sobretudo o funcionamento pleno, com maior capacidade. Temos condições de receber os clientes e fazer a orientação adequada. Os lojistas e seus 50 mil funcionários precisam trabalhar e gerar receitas dentro de um cenário de recuperação de todo esse tempo de dificuldades”, pontua Carneiro.

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