As feiras Hotel & Food Nordeste (HFN) e a Super Mix estão encerrando nesta sexta-feira (10) no Pernambuco Centro de Convenções, em Olinda. A expectativa dos organizadores é que ambas movimentem R$ 427 milhões em negócios iniciados durante os eventos. A HFN é uma das feiras mais importantes para a indústria do turismo e em sua quinta edição reúne mais de 400 marcas. A expectativa é de que as duas tenham recebido mais de 22 mil visitantes.
A HFN é realizada pelas duas entidades mais reconhecidas do turismo do Estado, que são a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis de Pernambuco (ABIH-PE) e a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes em Pernambuco (Abrasel-PE), aliadas à Insight Feiras & Negócios. “Na HFN conseguimos reunir os principais fornecedores do País, permitindo à hotelaria independente e de pequenos meios, que são o forte da nossa região, negociar com grandes marcas. O Nordeste é carente deste tipo de evento e a HFN é uma porta para este empresariado. Prova disso é que o evento recebe representantes de hotéis do interior de Pernambuco, da Paraíba, do Rio Grande do Norte, Alagoas e do Ceará”, destaca o presidente da ABIH-PE, Artur Maroja.
Na feira, a ABIH é responsável especialmente pelo Fórum de Hospedagem e Alimentação do Nordeste (FHAN), que neste ano integrou o Hotelcor, espaço que destaca a experiência do consumidor dentro dos meios de hospedagem e leva a assinatura da arquiteta Luciana Raposo. O evento conta com curadoria do Hotelier News, que reuniu um time de especialistas para discutir temas como perspectivas e tendências para o desenvolvimento hoteleiro; as expectativas para a alta temporada do turismo e o panorama para o segmento de resorts. No terceiro dia de feira, a ABIH-PE realizou uma rodada de negócios, das 15h às 18h.
Tendências nos negócios do turismo
Para o presidente da ABIH, a HFN dá o pontapé para o verão e projeta as tendências em hotelaria e alimentação para o ano que se avizinha, permitindo ao trade antecipar cenários futuros, depois de encarar grandes desafios em 2023. “O ano de 2023 foi um ano de grandes ajustes. A hotelaria precisou se adequar a um novo perfil de cliente, após a pandemia, o que exigiu a subida da régua na qualidade do atendimento e dos equipamentos para atrair o hóspede de volta. Tivemos ainda que encarar um novo cenário na aviação, com voos mais caros – e esta tendência eu acredito que se manterá no ano que vem – além do aumento dos custos em geral, que forçaram adaptações. A flutuação do câmbio também foi outro fator complicado, que impede aos hotéis direcionarem seu foco total a um nicho específico, tendo que ora investir no cliente doméstico, ora no internacional”, diz Maroja.
Apesar das turbulências, o empresário avalia 2023 como um bom ano para o turismo. “Foi desafiador, mas trouxe conquistas. Novos empreendimentos foram entregues no Estado, o que aponta para o incremento da indústria hoteleira e para uma alta temporada animadora”, conclui o presidente da ABIH.
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