Banco BTG Pactual arremata lotes da Queiroz Galvão no projeto Novo Recife

O empreendimento conta com quatro glebas, que foram divididas igualmente entre a Queiroz Galvão e os dois outros sócios.
Leilão
Banco BTG Pactual pagou R$ 170 mil acima da avaliação inicial/Foto: Pixabay

Matéria alterada às 13h56.*

O Tribunal de Justiça de Pernambuco acaba de informar que o Banco BTG Pactual S.A arrematou a participação societária do grupo empresarial Queiroz Galvão em lotes do projeto Novo Recife Empreendimentos, localizado na Avenida Engenheiro José Estelita, no Centro do Recife. Não houve outros interessados no certame, além do banco.

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A proposta oferecida pelo banco foi de R$ 260.690.227,30, valor superior à avaliação inicial de R$ 260.520.000,00. O leilão ocorreu na manhã da última sexta-feira (04/10), em formato presencial e eletrônico e teve transmissão simultânea pelo Youtube (https://youtu.be/KBkvCBPiN4E).

Como não deve haver a impugnação ao resultado do leilão no prazo de 48h, a venda da participação societária ao banco será homologada pela juíza de Direito Adriana Cintra Coelho, magistrada responsável pela 28ª Vara Cível da Capital – Seção A, onde tramita o processo de recuperação judicial 0018004-19.2021.8.17.2001.

As cotas societárias do projeto Novo Recife que foram à leilão pertencem às empresas Queiroz Galvão Desenvolvimento Imobiliário (QGDI) e Queiroz Galvão Empreendimentos Imobiliários LTDA (QGEMP). Por sua vez, essas cotas abrangem a participação acionária em três empresas que não estão na recuperação Judicial: Novo Recife Empreendimentos LTDA, Queiroz Galvão PE 3 Desenvolvimento Imobiliário LTDA e Queiroz Galvão PE 14 Desenvolvimento Imobiliário LTDA. O lote em questão na participação societária já tinha como proprietário fiduciário o próprio Banco BTG.

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De acordo com a decisão judicial da 28ª Vara Cível da Capital, o resultado da venda será destinado a liquidação dos créditos com garantias reais incidentes sobre as participações societárias detidas pelo credor BTG Pactual. Na hipótese de saldo remanescente, este servirá ao incremento de caixa do grupo Queiroz Galvão para fazer jus às obrigações da recuperação judicial.

O leilão público teve a aprovação em assembleia da maioria dos credores do Grupo. “Como houve a aquiescência da maioria dos credores com direito a voto em assembleia, nada há de ilegal quanto a venda pretendida, havendo justificativa para a alienação, como forma de fomentar as atividades do grupo empresarial, considerando, ainda, que há terceiro interessado em adquirir as participações societárias”, destacou na sua decisão, a juíza Adriana Cintra, titular da 28ª Vara Cível da Capital – Seção A.

No final do ano passado, o Banco BTG Pactual S.A, que tem garantia fiduciária, comprou as cotas da Queiroz Galvão Desenvolvimento Imobiliário S/A. e Queiroz Galvão Empreendimentos Ltda. no Projeto Novo Recife, ficando com 33,33% do capital social do empreendimento.

Novo Recife

O projeto do Novo Recife prevê a reurbanização de 4,8 quilômetros do Cais José Estelita, com área privativa de aproximadamente 216 mil m². O projeto comporta  residenciais de alto padrão, hotel e área comercial, parques de uso público, área verde aproximada de 15 mil m², ciclovias e espaços de convivência.

O empreendimento conta com quatro glebas, que foram divididas igualmente entre a Queiroz Galvão e os dois outros sócios: a  Moura Dubeux Engenharia S.A. e a GL Empreendimento. Cada sócio ficou com uma gleba e a quarta eles dividiram igualmente entre si.

Confira o Edital na íntegra.

*Com informações do TJPE

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