Arco-Mix e Assaí Atacadista vão disputar clientes no litoral sul de Pernambuco

Em um ano, o aumento nominal das vendas dos atacarejos registrou crescimento de 32,2%, num cenário de acirramento da concorrência Por Patrícia Raposo A guerra dos atacarejos segue aquecida em Pernambuco e ganha novo capítulo no litoral sul do estado. Nesta terça (30), o Assaí Atacadista abriu nova loja no município do Cabo de Santo […]

Em um ano, o aumento nominal das vendas dos atacarejos registrou crescimento de 32,2%, num cenário de acirramento da concorrência

Por Patrícia Raposo

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A guerra dos atacarejos segue aquecida em Pernambuco e ganha novo capítulo no litoral sul do estado. Nesta terça (30), o Assaí Atacadista abriu nova loja no município do Cabo de Santo Agostinho. Amanhã (02), será a vez da rede Arco-Mix inaugurar uma unidade da sua marca para atacado, o Arco-Vita, na cidade vizinha de  Ipojuca. Será a terceira no modelo atacarejo e a 20ª da rede.

O Assaí tem origem em São Paulo e vem se fortalecendo no estado. Em breve, abrirá mais uma unidade de grandes proporções nas margens da BR-101, nas proximidades da Ceasa-PE, e em Petrolina, no Sertão. O Arco-Mix é legitimamente pernambucano e tem demostrado disposição para reagir à invasão da concorrência, assim como outra rede pernambucana, o Deskontão.

Nova loja do Assaí no litoral Sul de Pernambuco/foto: divulgação

Além do Assaí, o paranaense Atacadão e mineiro Novo – Atacarejo e Varejo estão investindo fortemente no Estado. O Novo é o mais recente a operar em solo pernambucano: chegou em 2019, com previsão de investir R$ 500 milhões para abrir de 15 a 20 lojas.

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Dados divulgados pela Nielsen comprovam a força desta tendência do varejo: entre novembro de 2019 e o mesmo mês de 2020, o aumento nominal das vendas dos supermercados e hipermercados do país foi de 8%, enquanto os atacarejos registraram um crescimento  de 32,2%.

As lojas

Com 40 anos de história, a rede Arco-Mix aposta na loja situada na rodovia PE-009, em Nossa Senhora do Ó, no turístico município de Ipojuca, para se fortalecer. Com a abertura, vai gerar mais 200 vagas de emprego direto e cerca de 80 empregos indiretos. O espaço tem 5.758 m² de área construída e 2.911 m² de área útil. O estacionamento tem capacidade de vagas para 222 carros, 50 motos e 52 bicicletas.

A segunda geração da família, atualmente no comando do negócio, segue fiel aos ensinamentos dos fundadores e comanda, além das três lojas atacadistas, 17 unidades exclusivas de varejo, loja virtual e centro de distribuição. São cerca de dois mil colaboradores e mais de 300 fornecedores.

Edivaldo Guilherme, presidente do Arco-Mix/Foto: Divulgação

“Será uma loja de muito bom gosto para atender Ipojuca e vai vender produtos tanto no atacado quanto no varejo”, destaca o presidente do Arco-Mix, Edivaldo Guilherme.

O braço de atacado foi criado há 12 anos e as outras unidades ficam no Shopping Costa Dourada e na Ceasa. Já os supermercados varejistas da rede se encontram distribuídos por Abreu e Lima, Areias, Beberibe, Cabo, Camaragibe, Cavaleiro, Caxangá, Gaibu, Igarassu, Ipsep, Massangana, Várzea, Prazeres e Porto de Galinhas.

Também chegando à região sul litorânea do Estado, o Assaí Atacadista conta com a nova uma unidade no bairro Garapu, com mais de 13 mil m² de área construída, sendo mais de 5,5 mil m² somente de área de loja, investimento que consumiu R$ 59 milhões.

A estrutura gigantesca gerou cerca de 250 empregos indiretos e mais de 260 diretos, 80% dos contratados e contratadas são moradores do munícipio.     

De origem paulistana, a primeira loja do Assaí Atacadista em Pernambuco chegou em 2010. A rede nasceu em São Paulo, no ano de 1974. Em 2007, passou a fazer parte do GPA, uma empresa do Grupo Casino. “Os pernambucanos sempre nos receberem muito bem desde a chegada do Assaí ao Estado”, afirma o diretor regional do Assaí, João Miguel de Almeida Gouveia.  Com a nova unidade, a empresa chega à marca de 199 lojas distribuídas em 23 Estados (incluindo o DF).

Para os pequenos, esse movimento é uma grande ameaça. Uma fonte ligada à Associação Pernambucana de Supermercados (Apes), diz que para cada 100 empregos gerados por essas redes, 300 outros desaparecem em virtude do impacto negativo sobre o pequenos supermercadistas.

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