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Energia solar: Connectoway quer crescer 20% em 2024

Depois de uma história de 22 anos de sucesso no setor de telecom, o grupo pernambucano Connectoway viu uma grande oportunidade no boom de energia solar no Brasil e entrou de cabeça no novo negócio
Divisão de energia solar da Connectoway espera crescer na casa dos dois dígitos pelos próximos cinco anos
Connectoway espera manter expansão dos negócios de energia solar na casa dos dois dígitos até o final da década/Foto: iStock

As oportunidades crescentes para energia solar no Brasil fizeram a pernambucana Connectoway criar uma nova divisão de negócio, depois de 22 anos atuando em telecom, onde estava consolidada. O novo braço do grupo, voltado para geração distribuída, seguiu o mesmo modelo da operação mais antiga: parceria com grandes marcas globais de equipamentos. A fórmula, que deu certo no fornecimento de soluções para a internet, vem repetindo a performance na divisão que completa um ano e tem estimativa de crescer 20% em 2024.

O head da Connectoway Solar, Luzer Oliveira, espera que o próximo ano seja de ampliação consistente da carteira – atualmente de 2 mil clientes – com a entrada de novos grandes contratos de fornecimento de equipamentos.

“Devemos ter um boom de encomendas em 2024, que vão entrar num processo de maturação e implantação ao longo dos próximos anos. A tendência é que, em 2025, o ritmo recue um pouco, mas ainda assim se mantenha na casa dos dois dígitos até o final da década”, comemora.

Para garantir a musculatura necessária à expansão das vendas, a Connectoway Solar vai instalar, no próximo ano, um centro de distribuição em Santa Catarina, num condomínio logístico. A estrutura vai proporcionar capilaridade e rapidez para a empresa na região Sul.

Os negócios também estão em alta no Sudeste – particularmente em Minas Gerais e São Paulo – Centro-Oeste (principalmente em Goiás), e claro, no Nordeste, onde Bahia, Ceará e Rio Grande do Norte lideram a atração de empreendimentos solares.

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Assinatura de energia solar é o próximo passo

Além dos contratos B2B para projetos maiores, a Connectoway Solar está de olho no serviço de energia solar por assinatura.

No modelo que a empresa estuda adotar, voltado para nichos como o pequeno comércio, o cliente – ao invés de comprar os equipamentos que serão instalados em sua unidade consumidora – paga um valor mensal de comodato e utiliza a energia gerada em seu estabelecimento. Após 10 anos, o kit fotovoltáico se torna patrimônio do assinante.

“É um tipo de operação que tem muito potencial, pois proporciona ao pequeno empreendedor acesso a uma energia muito mais barata e sustentável, por um preço bem mais baixo que a aquisição e instalação do kit no modelo tradicional, de compra. Além disso, ele passa ainda a ter desconto na conta de luz da distribuidora”, explica Luzer Oliveira.

Energia solar: negócio da China

A parceria com a chinesa Huawey Digital Power – que desenvolve dispositivos inteligentes voltados para geração, distribuição e armazenamento de energia fotovoltaica, aumentando a eficiência energética em diversos tipos de empresa – é um dos fatores que vem contribuindo para o sucesso da Connectoway na área de renováveis.

“Trabalhar com uma marca que é referência no setor é um diferencial competitivo importante, principalmente no segmento B2B que é muito mais exigente em relação a especificações técnicas, desempenho e reputação da marca do fabricante de equipamentos”, avalia o head da companhia.

Na divisão solar, o grupo replica uma parceria que vem desde a origem da Connectoway em telecom. “A Huawey é líder no mercado nacional de banda larga fixa e móvel, tem um relacionamento sólido com as operadoras, e construímos muito da nossa história por meio dessa parceria”, conta o executivo.

Na área de telecomunicações, a Connectoway fornece soluções e tecnologias em hardware, software e de serviços, por meio de projetos personalizados de Conectividade, Smart City e Cibersegurança. Com clientes em todo o Brasil, o braço de telecom do grupo atende ao mercado de operadoras competitivas, governos e enterprise.

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