Indústria pernambucana comemora sanção da Lei do Gás

A expectativa é que com a conquista seja possível, no longo prazo, ampliar a competitividade no mercado, uma vez que o custo final do insumo tende a ficar mais atrativo Por Samuel Santos Pleito antigo do setor industrial de Pernambuco, a chamada Lei do Gás, que dá mais liberdade aos empresários na aquisição do combustível, […]

A expectativa é que com a conquista seja possível, no longo prazo, ampliar a competitividade no mercado, uma vez que o custo final do insumo tende a ficar mais atrativo

Por Samuel Santos

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Pleito antigo do setor industrial de Pernambuco, a chamada Lei do Gás, que dá mais liberdade aos empresários na aquisição do combustível, foi sancionada pelo governador do Estado Paulo Câmara. Com a publicação no Diário Oficial, as indústrias passam a ter acesso facilitado ao mercado livre do produto.

Na prática, uma empresa que consumir a partir de 50 mil metros cúbicos por dia (m³/dia) poderá buscar livremente o insumo com outros fornecedores, e não apenas com a Copergás, concessionária de gás do Estado. Antes, a permissão para negociar com outros distribuidores era restrita às empresas que consomem a partir de 500 mil m³/dia. 

A Lei do Gás ainda permite que o acesso ao produto seja feito de modo escalonado com o passar dos anos /Foto: CNI

A expectativa é que com a conquista seja possível, no longo prazo, ampliar a competitividade no mercado, uma vez que o custo final do insumo tende a ficar mais atrativo. “É uma vitória muito grande para o setor. Desde 2017 que estamos nessa luta”, afirma Alexandre Poças, representante do Grupo do Gás (GT) da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco- FIEPE.

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Poças ressaltou ainda que a estimativa é que o custo do gás se equipare com o do mercado internacional – que, em alguns momentos, chegou a ser 50% mais barato que ofertado no Brasil. “Imagina isso para as indústrias que exportam? Elas terão um custo reduzido e, consequentemente, produtos mais competitivos lá fora”.  

            A Lei do Gás ainda permite que o acesso ao produto seja feito de modo escalonado com o passar dos anos. Em 2024, todas as empresas com consumo superior a 30 mil m³/dia serão contempladas e, em 2025, essa decisão será ampliada para qualquer empresa que tenha consumo acima de 10 mil m³/dia.

A assinatura da legislação ocorreu no Palácio do Campo das Princesas, sede do governo estadual, e foi acompanhada pelo diretor vice-presidente da FIEPE, Massimo Cadorin, e demais empresários do setor. O projeto foi aprovado na Assembleia Legislativa de Pernambuco em dezembro do ano passado e aguardava apenas a sanção do governador.

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