Petrobras abre passagem para novo mercado de gás

Por Juliana Albuquerque A partir de janeiro de 2022, as distribuidoras de Gás Natural (GN) localizadas no Nordeste com contrato firmado de abastecimento com a Petrobras até o fim deste ano, podem não ser mais supridas pela estatal. É que o Terminal de Regaseificação da Bahia (TRBA), responsável pelo abastecimento de gás da Região, está […]

Por Juliana Albuquerque

A partir de janeiro de 2022, as distribuidoras de Gás Natural (GN) localizadas no Nordeste com contrato firmado de abastecimento com a Petrobras até o fim deste ano, podem não ser mais supridas pela estatal. É que o Terminal de Regaseificação da Bahia (TRBA), responsável pelo abastecimento de gás da Região, está em processo de mudança de operador.

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Com a saída da Petrobras da operação, entra a Cosan, que adquiriu os 51% dos ativos da Gaspetro, subsidiária da Petrobras, em julho passado. Trata-se de uma operação de R$2,3 bilhões, cujo desfecho ainda aguarda autorização do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

A saída da Petrobras atingiu de surpresa os distribuidores que dependem unicamente da estatal como supridora de gás, mas a petroleira garante que não vai deixar essas empresas desamparadas enquanto o novo operador não assume a gestão dos ativos da Gaspetro vendidos pela estatal. “Em todos os casos, como informado para as distribuidoras cujo atendimento depende destas fontes de oferta de gás, a Petrobras está à disposição para a construção de soluções temporárias, se necessário”, afirma nota enviada pela Petrobras.

Segundo a estatal, o objetivo da venda dos ativos faz parte do programa de desinvestimento da Petrobras e está em sintonia com o que determina o Novo Mercado de Gás, cuja finalidade é ampliar a concorrência de supridores de Gás Natural (GN), possibilitando, desta forma, um mercado mais competitivo para o consumidor brasileiro. “Assim como os desinvestimentos, o arrendamento do TRBA reforça o compromisso da Petrobras em contribuir para o desenvolvimento de um mercado de gás aberto, competitivo e sustentável no país”, completa o documento.

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Para os contratos já firmados a partir de janeiro do próximo ano, a Petrobras informa que o suprimento de gás natural está assegurado. É o caso de Pernambuco, que tem, de acordo com a Companhia Pernambucana de Gás (Copergás), contrato vigente até dezembro de 2023.  Vale destacar que já dentro do novo mercado de gás, iniciado em julho de 2019, além da Petrobras, a Copergás já inseriu dois novos fornecedores de gás no Estado – a Golar Power e, mais recentemente, a Shell.

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