Mercado imobiliário prevê ano de recuperação em 2023

Uma pesquisa da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias revelou que 62% do setor imobiliário acreditam que em 2023 o mercado estará melhor que em 2022
construção
Ainda segundo a pesquisa, 82% das construtoras e incorporadoras acreditam que o maior gargalo do mercado em 2022 foi o custo dos materiais de construção. Foto: Tânia Rego/ABR

Uma pesquisa realizada pela Brain Inteligência Estratégica, em parceria com a Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), apontou que, em 2023, o setor imobiliário deve se manter aquecido e abrir novas oportunidades de investimentos, apesar do cenário econômico ainda incerto, com a mudança de governo ocorrida há apenas um mês.

Segundo dados da pesquisa, 31% dos entrevistados desejam adquirir um novo imóvel, sendo que 4% já iniciou as visitas a imóveis e stands de vendas e 7% estão realizando buscas pela internet. Outros 20% estão somente com a ideia e não começaram a procurar. A pesquisa ainda apontou que os principais motivos para a busca do imóvel são  o desejo de sair do aluguel (33%) e a busca por uma residência maior (20%).

Ainda segundo a pesquisa da Brain Inteligência Estratégica e Abrainc, 82% das construtoras e incorporadoras apontam como maior vilão de 2022 o custo dos materiais de construção. Entretanto, 62% dos participantes acreditam que em 2023 o mercado terá resultados melhores do que em 2022.

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O diretor da Construtora e Incorporadora OR em Pernambuco, Pedro Pessoa, diz que há uma valorização do preço de venda dos imóveis, tanto do usado como novo. “Não avalio que novos lançamentos vão subir muito o preço, mas quem tiver adquirido uma unidade, terá uma valorização a longo prazo”, destaca.

Para os próximos meses, a OR planeja entregar, já com 100% das unidades vendidas, a primeira fase do Residencial Verano, na Reserva do Paiva – o sétimo residencial da empresa no Paiva. A segunda fase tem entrega prevista para junho de 2024 e está 87% vendida. Além destes empreendimentos, no primeiro trimestre de 2023, a OR fará mais um lançamento também na Reserva do Paiva, com Valor Geral de Vendas (VGV) de R$ 192,9 milhões.

“O setor imobiliário é um grande motor para o crescimento do país e para geração de empregos. Sobre as taxas de juros, vemos que vão continuar altas, porém, há uma projeção de quedas e isso cria uma atratividade. O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) de 2022 foi menor que o de 2021 e há uma projeção de queda para 2023. Mas o mercado da construção civil, de maneira geral, depende de algumas commodities e do mercado internacional. Temos os impactos da Guerra na Ucrânia que podem afetar o preço do minério de ferro, que eleva um pouco o preço dos insumos” avalia Pedro Pessoa.

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Para ele, é fundamental que o setor reúna players importantes para debater soluções que beneficiem o consumidor, abram portas para novos investimentos e gerem empregos e dividendos para o Brasil. 

Sobre a Construtora e Incorporadora OR

Presente em quatro estados brasileiros, a OR atua há 15 anos no mercado imobiliário, com foco na incorporação e construção de empreendimentos residenciais, corporativos e loteamentos, com foco no desenvolvimento consciente e sustentável do espaço urbano em seu entorno. A empresa faz parte da Novonor, um grupo de origem brasileira com mais de 75 anos de trajetória no Brasil e em outros 13 países. Em Pernambuco, a OR empreende desde 2007 na Reserva do Paiva.

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