Clima econômico do Brasil melhora no terceiro trimestre, segundo FGV

O Índice de Clima Econômico (ICE) do Brasil foi o que mais cresceu no período entre os países latino-americanos
O ICE do Brasil passa agora a ser o terceiro maior da região, ficando abaixo do Paraguai e Uruguai. Imagem: Pixabey

O Índice de Clima Econômico (ICE) do Brasil, medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), cresceu 30 pontos do terceiro para o quarto trimestre deste ano e chegou a 84,5 pontos, em uma escala de 0 a 200. Esse é o melhor resultado do indicador desde o terceiro trimestre de 2021, que chegou a 118,5 pontos.
O Índice da Situação Atual, que mede o presente, subiu 49,4 pontos no período e chegou a 92,3. Já o Índice de Expectativas, que apura a avaliação sobre os próximos meses, avançou 10,2 pontos e atingiu 76,9.

O ICE brasileiro foi o que mais cresceu entre os dez países latino-americanos pesquisados no último trimestre deste ano em relação ao trimestre anterior. Na média, a expansão da região foi de 11,8 pontos.
Outras quatro nações tiveram altas além do Brasil: México (14 pontos), Paraguai (13,6), Peru (7,8) e Bolívia (3,8). Cinco países tiveram queda: Chile (-1,7 pontos), Argentina (-4), Colômbia (-4,1), Equador (-5,5) e Uruguai (-14,4).

- Publicidade -

Com a alta, o ICE do Brasil tornou-se o terceiro maior da região, ficando atrás apenas do Paraguai (114,7 pontos) e Uruguai (108,2 pontos). Na América Latina, o ICE médio é de 66,5 pontos.
O ICE é calculado com base na avaliação de especialistas em economia. Os problemas do país, apontados por estes especialistas, são a falta de inovação, infraestrutura inadequada, falta de competitividade internacional, aumento das desigualdades de renda e falta de mão de obra qualificada.

Leia também: Projeção de superávit primário em 2022 sobe para R$ 23,36 bilhões

- Publicidade -
- Publicidade -

Mais Notícias

- Publicidade -