quinta-feira, 28/03/2024

Para lidar com apagão de talentos, CESAR acelera profissionais plenos

Da redação O Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (CESAR) encontrou uma maneira para enfrentar um problema cada vez mais desafiador no mercado de TI: a escassez de mão de obra. A instituição, sem fins lucrativos, criou a Academia Acelera para treinar seus colaboradores. “É mais fácil treinar um funcionário pleno do que […]

Da redação

O Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (CESAR) encontrou uma maneira para enfrentar um problema cada vez mais desafiador no mercado de TI: a escassez de mão de obra. A instituição, sem fins lucrativos, criou a Academia Acelera para treinar seus colaboradores.

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“É mais fácil treinar um funcionário pleno do que encontrar um sênior no mercado. Assim, decidimos capacitar o Júnior internamente para suprir nossa necessidade”, explica Andrea Laurindo, Consultora de Desenvolvimento Humano do CESAR.

Andrea Laurindo

A iniciativa busca desenvolver as potencialidades desses colaboradores em início de carreira e aprimorar suas habilidades para que estejam mais preparados para assumir a posição elevadas dentro da instituição.

Com o programa de educação corporativa, os colaboradores passam por formações técnicas e comportamentais. Hoje, cerca de 310 colaboradores estão sendo treinados na instituição. A iniciativa caba ajudando ao ecossistema de tecnologia como um todo. “Nós também auxiliamos outras empresas em seus programas de formação interna. Não criamos uma metodologia para dentro, mas para compartilhar com o mercado”, explica Andrea Laurindo.

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O apagão de mão de obra na área de TI é um problema global. A pandemia acelerou a transformação digital no Brasil no mundo, criando uma demanda crescente.  De acordo com relatório da Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom), a área de Tecnologia da Informação (TI) demandará cerca de 420 mil profissionais até 2024. O número, porém, se contrapõe à baixa quantidade de formação de mão de obra anual e desperta um alerta para o risco de falta de profissionais qualificados para ocupar os postos vagos.

“O Acelera atua em necessidades globais e específicas, trabalhando soft e hard skills”, explica Andrea Laurindo. Desta forma, os colaboradores em até 8 meses tornam-se aptos para assumir posições que em média levariam 3 ou 4 anos de experiência para alcançarem.

Bruno ”Yama” Henrique Massakazu Yamashita é um dos colaboradores acelerados pelo programa. Até o início de 2021 ele ocupava o cargo de Engenheiro de software Pleno, após passar pelo Acelera, assumiu o posto de Engenheiro Sênior, em novembro do mesmo ano. Hoje ele é responsável pelo desenvolvimento em nuvem na companhia, e atua na liderança de outros dois colaboradores.

“Aumentamos a competitividade para incorporar, desenvolver e consolidar competências críticas no negócio. Isso se faz por meio das pessoas, pela disseminação da cultura, formação de liderança e autodesenvolvimento, culminando num maior desenvolvimento da inteligência organizacional”, finaliza a gestora.

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