Dragagem no Porto do Recife avança

O processo promete alavancar o potencial de exportação de açúcar no ancoradouro recifense Por Juliana Albuquerque O Porto do Recife tem conseguido bons resultados ao longo dos sete primeiros meses deste ano na movimentação de açúcar. De acordo com o ancoradouro recifense, até o mês de julho foram movimentadas 56.950 toneladas de açúcar a granel […]

O processo promete alavancar o potencial de exportação de açúcar no ancoradouro recifense

Por Juliana Albuquerque

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O Porto do Recife tem conseguido bons resultados ao longo dos sete primeiros meses deste ano na movimentação de açúcar. De acordo com o ancoradouro recifense, até o mês de julho foram movimentadas 56.950 toneladas de açúcar a granel e 88.129 toneladas de açúcar ensacado. O resultado representa um crescimento, respectivamente, de 354,62% e 48,35%, quando comparado ao mesmo período de 2020.

Os resultados positivos na movimentação do açúcar pernambucano que segue para o mercado internacional acontece num momento em que chega ao fim um processo que dura anos e promete alavancar o potencial de exportação do ancoradouro recifense para o produto: a dragagem que vai aprofundar o calado do porto recifense.

A licitação foi realizada em julho e agora, a mobilização da obra, os levantamentos hidrográficos e a execução da dragagem devem levar 3 meses. No cronograma também está previsto mais um mês para a homologação do calado pela Marinha do Brasil, após o fim dos serviços, que devem deixar os berços de atracação, canais de acesso e bacias de evolução do ancoradouro recifense com uma profundidade máxima em maré alta de 12,7m, 13,70 m e 10,7m, respectivamente.

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Segundo previsão realizada na última quarta (25), pelo Sindaçúcar-PE, das 11,9 milhões de toneladas de cana-de-açúcar que devem esmagadas na safra 2021/2022  em Pernambuco, 940 mil toneladas serão destinadas à produção de açúcar. Desse total, de acordo com o presidente da entidade que representa o setor no Estado, Renato Cunha, 40% devem ser exportados pelo Porto recifense, percentual que pode chegar a 45% caso até outubro a dragagem seja concluída.

“Com o Porto do Recife restrito aos navios mais leves devido à baixa profundidade do seu calado, terminamos perdendo competividade para outros portos do Nordeste, a exemplo do de Alagoas, que consegue receber embarcações maiores e exportar mais do que o nosso. Esperamos que haja celeridade para que até outubro essa novela em torno da dragagem seja concluída e, desta forma, possamos melhorar os níveis de compra do mercado internacional para que não haja os descontos que hoje existem com a nossa produção nas bolsas internacionais por conta de possíveis atrasos na entrega com o exportador”, comentou Cunha.

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