Alagoas inaugura polo de inovação e lança cinco editais para startups

Para suprir carência de mão de obra, o governo pretende pagar seis meses de salário para qualificar 100 profissionais que serão capacitados dentro das empresas que ofertarem as vagas Por Patrícia Raposo Entre os próximos dias 21 e 23 de outubro, uma série de eventos marcarão a entrada em operação do Centro de Inovação do […]

Para suprir carência de mão de obra, o governo pretende pagar seis meses de salário para qualificar 100 profissionais que serão capacitados dentro das empresas que ofertarem as vagas


Por Patrícia Raposo

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Entre os próximos dias 21 e 23 de outubro, uma série de eventos marcarão a entrada em operação do Centro de Inovação do Polo Tecnológico (CIPT) de Alagoas. Situado no bairro de Jaraguá, o local representa o maior conjunto de incentivos à Ciência e Tecnologia (C&T) que o estado já viu. Os aportes na construção e nos estímulos à criação desse ecossistema tecnológico do estado já somam R$ 18 milhões.

Edifícios históricos abrigam polo de tecnologia no Jaraguá/Fotos: divulgação

O local começa operando com 70% de sua capacidade, abrigando 17 empresas de base tecnológica e gerando 400 empregos. Mas terá uma ocupação híbrida, porque além das 17 empresas, os laboratórios de computação e de análise computacional, ambos da Universidade Federal de Alagoas, estão se transferindo para o local. Também vão operar ali instalações do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai/AL) e da Fundação Universitária de Desenvolvimento de Extensão e Pesquisa (Fundepes).

“O CIPT será o centro das políticas de inovação do Estado”, sintetiza Pedro Ivo, superintendente de Secretaria de Estado da Ciência, da Tecnologia e da Inovação (Secti). Segundo ele, para estimular mais inovação, serão promovidos cinco editais nos próximos meses.

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Os dois primeiros já estão abertos: o GDH Serviço e GDH Indústria. Estes serão voltados à ideação de projetos nestes setores. Em seguida virão editais para subvenção e encubação de empresas em estágio médio e ainda para aceleração. As 30 startups selecionadas no GDH receberão R$ 20 mil para iniciar suas atividades. Na fase de aceleração, as 25 empresas que forem selecionadas receberão, cada uma, R$ 55 mil.

Para suprir carência de mão de obra, haverá será lançado um programa de capacitação e inserção no mercado de trabalho, que vai contemplar 100 profissionais. O governo pretende pagar seis meses de salário para qualificar os selecionados, que serão capacitados dentro das empresas que ofertarem as vagas.

Coworking para receber a população que precisa de espaço para trabalhar

“Há uma demanda enorme por profissionais na área de TI. Com esse programa, o governo ajudará as empresas neste processo de capacitação, assumindo parte dos custos”, explica Pedro Ivo. Como contrapartida, elas assumem o compromisso de mantê-los contratados por mais um ano. “Assim garantimos 18 meses de emprego e renda”, explica o superintendente.

E Alagoas já colhe reconhecimento pelo esforço em criar seu polo tecnológico. O estado ocupou o segundo lugar num recente ranking regional elaborado pela Federação das Indústrias do Ceará, perdendo apenas para o Piauí como estado que mais avança com investimentos no setor. “No cenário nacional, ficamos  como o sexto estado que mais investe em tecnologia”, garante Pedro Ivo.

Pedro Ivo, superintende da Secti

As estações de trabalho do CIPT poderão ser utilizadas por toda a população, com garantia de acesso gratuito à internet. O Polo possui 6.130 m² de área construída, com 42 salas para empresas de pequeno, médio e grande porte; três salas de reunião, sendo uma por andar; auditório para 330 pessoas, 92 vagas de estacionamento, dois galpões multiuso, coworking, espaços interativos, seis salas destinadas a parceiros – quatro de informática e duas de treinamento.

Entre as 17 empresas instaladas estão a Hemav, espanhola que desenvolve inteligência artificial para o setor agrícola; a Foco Sistemas, fintech que fornece gestão de tecnologia para aumentar lucro; a Live Sistemas, empresa de software em nuvem e apps de gestão; a Handtalk, de acessibilidade digital; a Start, de soluções tecnológicas para o agronegócio; a Fort3 Solar, que desenvolve pesquisa sobre energia solar, entre outras.

Polo já conta com 17 empresas instaladas
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