A Federação Brasil da Esperança (PT, PCdoB e PV) no Recife realizou, nesta quinta-feira (28/12), o último encontro do ano. As articulações para as eleições municipais de 2024 já acontecem há alguns meses e o grupo tem ventilado a possibilidade de conquistarem oito vagas na Câmara Municipal do Recife.
Deste encontro, ficou acertado o primeiro compromisso do bloco para o início do ano que se aproxima: uma agenda conjunta com o prefeito do Recife, João Campos (PSB).
“A Federação Brasil da Esperança (PT, PV PC do B) busca construir a segunda maior bancada nas eleições 2024 na Câmara de Vereadores de Recife com unidade política e voltada para os interesses do Povo do Recife”, disse o presidente do PT Recife, Cirilo Motta.
Também estiveram presentes, os vereadores Marco Aurélio Filho e Osmar Ricardo, além do secretário Executivo de Habitação da capital, Felipe Cury.
Humberto
Dentro da conjuntura da chapa majoritária, o senador Humberto Costa (PT) continua articulando um espaço para o PT na vice do prefeito João Campos (PSB), que vai tentar se reeleger. Hoje, Isabela de Roldão (PDT) é a vice-prefeita do prefeito João Campos (PSB).
Porém, na atual conjuntura política e eleitoral, quem pleiteia a vaga é o PT, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Para Humberto, vice-presidente nacional da sigla e coordenador nacional do Grupo de Trabalho Eleitoral do PT para 2024, seu partido tem um histórico na capital pernambucana que legitima o desejo pela vaga.
Humberto relembra que em 1992 e 1996 o PT disputou a eleição; em 2000 e 2004, com João Paulo (PT); e em 2008, com João da Costa (PT), venceu os pleitos. Também lembrou de outras disputas nem tão exitosas, como 2012, 2016 e 2020, onde a legenda saiu derrotada. Porém, é fato que o PT tem uma densidade eleitoral concreta e real no Recife.
“Deve ser interessante para o PSB ter o PT também”, disse Humberto, na semana que antecedia o Natal. O senador ainda lembrou que além da forte presença da militância, o PT tem um tempo de TV considerável na propaganda eleitoral gratuita, que deve ser considerado um fator de peso para a formação de alianças em 2024.
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